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​Taques liga nome de Wellington a caso do VLT e afirma que tem combatido a corrupção

Da Redação - Vinicius Mendes

O governador e candidato a reeleição Pedro Taques (PSDB) ligou o nome do também candidato Wellington Fagundes à construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá. Em entrevista ele destacou seu trabalho no combate à corrupção e afirmou que, por isso, tem a dignidade para pedir votos ao eleitor. Taques destacou que tem feito uma campanha limpa, separando a administração estadual do período eleitoral.
 
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Durante a entrevista na Rádio Joven Pan, o governador disse ainda que o Estado precisou criar mecanismos de controle dos gastos públicos tendo em vista o agravamento da crise nacional e a corrupção existente na gestão anterior.
 
Como exemplo da corrupção do governo anterior, Taques destacou o caso do VLT, cujo o ex-governador Silval Barbosa (MDB) admitiu em delação premiada que recebeu propina para a construção do modal de transporte.
 
“Construíam 1 km de estrada com R$ 2,4 milhões e quem mandava na Sinfra [antiga Setpu] era o senador Wellington Fagundes, hoje candidato ao governo pelo PR. Ele quem indicou o Cinésio [Nunes de Oliveira], não fui eu”, comparou sobre a postura do outro candidato ao governo.
 
Na entrevista, Pedro Taques também falou sobre o aumento da produção esperada por Mato Grosso nos próximos anos, principalmente na região do Araguaia. Para melhorar o escoamento da produção estadual, Taques destacou que foram executados 890 quilômetros de pavimentação na gestão passada e 2.400 quilômetros já realizados em sua gestão.

“Sem crise eles fizeram 890 quilômetros e com crise já pavimentamos 2.400 quilômetros. A conta que prova a nossa eficiência é simples”, disse o governador.
 
Taques destacou que faltam R$ 8 bilhões para pavimentar as estradas de Mato Grosso e esclareceu que a União não está concedendo empréstimo aos Estados e também não tem dado aval para busca de dinheiro no exterior.
 
“Precisamos sim da discussão da Lei Kandir para que Mato Grosso tenha mais recursos do Fundo de Exportação e passarmos de R$ 500 milhões para R$ 3 bilhões, por ano. Precisamos também de ferrovia, mas o estado não tem dinheiro para construir ferrovias. Não é o Estado de Mato Grosso que vai fazer ferrovias. Eu defendo a vinda da Ferronorte para Cuiabá, aliás eu fiz ações como governador neste sentido”, defendeu ao lembrar as reuniões com a concessionária da ferrovia Rumo Logística.
 
Taques ainda aproveitou para falar sobre a qualidade das obras realizadas por sua gestão, lembrando como exemplo a MT-251 (Rodovia Emanuel Pinheiro) entre o Atacadão e a Fundação Bradesco. A obra são três faixas para cada lado, uma ciclofaixa e com iluminação de LED, os postes já estão sendo colocados.
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