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Vice de Fagundes diz que falta vontade de governador para pagar auxílio fardamento atrasado

Da Redação - Fabiana Mendes

A candidata a vice-governadora Sirlei Theis (PV), que compõe chapa de Wellington Fagundes (PR), criticou a falta de vontade do governador Pedro Taques (PSDB) em pagar o auxilio fardamento para policiais militares e bombeiros que está atrasado há três anos.
 
“Enquanto estive lá, tentamos pagar e não liberaram o orçamento para o pagamento. Falta interesse, vontade, gestão para pagar. É fundamental dar condição para o policial trabalhar, definir o que é prioridade. Hoje, o policial acaba tendo que comprar o seu fardamento, porque não pode trabalhar sem”, ponderou ela, que  foi secretária adjunta de Administração Sistêmica da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) na gestão de quatro ex-secretários.

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Segundo a legislação, o Governo do Estado tem de janeiro a novembro para entregar dois conjuntos completos de fardamento para o policial e o bombeiro trabalharem. Caso isso não ocorra, os militares têm o direito de receber 30% a mais na remuneração para ressarcir o que foi investido pelos policiais. Na gestão Taques, non entanto, nem uma forma nem outra de auxílio fardamento foi efetivada.  

De acordo com o tenente-coronel da Polícia Militar Wanderson Siqueira, que é candidato a deputado federal pelo PV, o auxílio fardamento está atrasado desde 2015 em Mato Grosso. “Os direitos dos militares estão sendo desrespeitados pelo atual governador. E um dos desrespeitos do atual governador é não garantir o auxílio fardamento. Mas, além disso, o adicional noturno, que também é previsto no nosso estatuto, não foi recebido por nenhum dos profissionais. E o pior: o governador nem nos atendeu para debater o assunto”, afirmou.

Nesta semana, Wellington, se reuniu com policiais e bombeiros. Na ocasião, o republicano, que já consta em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, se comprometeu a valorizar os servidores da Segurança Pública. “Como vão proteger o cidadão se não têm condições básicas para trabalhar?”, ponderou.

Tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Hector de Castro é candidato a deputado estadual pelo PROS e endossa as críticas à atual gestão. “Em 2015, o governo pagou o auxílio do Corpo de Bombeiros, mas não de acordo com a lei, que determina valores diferentes conforme o posto. Desde então, está atrasado. Neste ano, ele disse que pagará no final do ano. Não considero apenas desrespeito, mas incompetência mesmo, pois houve problemas com viaturas e em outros setores, com a saúde”, criticou.

Wanderson explica que o apoio a Wellington Fagundes se deve a um histórico de trabalho. “Ele sempre esteve presente nas lutas da Polícia Militar, ajudando com emendas para a realização de cursos ou reformas de unidades policiais. Sempre atendeu nossas solicitações, e agora como governador será mais parceiro ainda”.
 
 
 
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