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Lúdio diz que irá apoiar Mesa de oposição, mas avalia que PT não exercerá influência

Da Redação - Érika Oliveira

O deputado estadual eleito Lúdio Cabral (PT) afirmou que o PT ainda não definiu quem irá apoiar na eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para o próximo biênio, mas avaliou que dificilmente o partido exercerá alguma influência no pleito, tendo em vista os nomes que até então foram postos. O petista disse, ainda, que seu voto deverá ser naquele candidato que mais se distanciar das ações do Executivo.

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“Para mim o critério não é ser novo ou ser velho, porque entre os antigos há experiência e há erros, mas entre os novos é da mesma forma. A leitura, no meu entendimento, que nós devemos fazer é daquilo que é melhor para quem vai estar no papel que eu exerço. Eu vou ser deputado de oposição, de uma bancada de oposição. A oposição precisa de condições regimentais para atuar, então a gente precisa de uma Assembleia que tenha uma relação harmônica e independente com relação ao Executivo, que paute temas que são centrais para o Estado, por exemplo a tributação da agricultura”, afirmou, durante a audiência pública que debateu a taxação do agronegócio nesta quinta-feira (29).

Até o momento, os deputados Eduardo Botelho (DEM), atual presidente da Assembleia, Guilherme Maluf (PSDB), Janaina Riva (MDB) e o delegado Claudinei Lopes (PSL), recém eleito, lançaram seus nomes para a presidência da Casa. Este último encabeça a chapa dos deputados novatos, que descartaram a presença de reeleitos na futura Mesa Diretora.

“Se a gente quiser uma composição de novos contra antigos, há uma diversidade entre os novos que pode não ser compatível, mas que é preciso respeitar, porque todos os deputados foram eleitos legitimamente. Ainda não estou acompanhando o debate da Mesa, mas o dialogo que fiz com o Barranco é para que a gente tome uma decisão conjunta, respaldada pelo partido, pensando no papel que nós teremos dentro da instituição”, declarou Ludio Cabral.

A eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso será realizada apenas em fevereiro de 2019. “A experiência que eu tenho sobre discussão de Mesa é que ela só acontece no final. E quem é oposição geralmente tem um espaço muito pequeno, não tem capacidade de influência”, pontuou o petista.
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