O músico aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso, Iracildo Bastista Medeiro, de 61 anos, foi preso nesta quarta-feira (24), pela Polícia Civil, por suspeita de estupro de vulnerável, cometido contra duas menores de 12 anos, em 2009. A prisão decretada pela Comarca de Cuiabá foi cumprida em Chapada dos Guimarães (60 quilômetros de Cuiabá)
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Consta nos autos que a mãe de uma das vítimas seria amiga de longa data da esposa de Iracildo. Diante da confiança entre as duas, a menor se tornou afilhada da mulher e passou a frequentar a casa onde ela morava.
Em agosto de 2009, uma das vítimas teve o seu dedo machucado por um gato e foi levada pela mãe ao hospital. Quando retornavam, a filha começou a relatar que o homem abusava sexualmente dela há aproximadamente três anos.
De acordo com o processo, Iracildo realizava brincadeiras com a vítima dentro da piscina. Uma das brincadeiras seria de jogar a moeda para que a menor mergulhasse e pegasse, sendo que ele passou a jogar a moeda dentro do short de banho para que a mesma pegasse.
Ao usar o banheiro, tanto dentro de casa, como o da piscina, o músico aposentado deixava a porta aberta para que a vítima olhasse. Segundo a vítima, tais fatos aconteciam apenas quando estava sozinha com ele.
Além das atitudes acima mencionadas, a vítima declarou que quando encontrava-se na casa dele assistindo filme ou televisão, no quarto de sua madrinha, o denunciado ligava o computador e lhe mostrava cenas de sexo com crianças, por outras vezes urinava na pia, mostrando o seu órgão genital.
O homem ainda tocava em diversas partes do corpo da menor. Em certa data, a menor levou a amiga, segunda vítima, para passar o dia na casa de sua madrinha e que na ocasião, Iracildo lhe mostrou o pênis e cenas de sexo no computador com crianças.
A vítima, em seu depoimento, disse que apesar de muito assustada, resolveu não contar nada para a mãe, pois ficou com medo de que ela não a deixasse mais ir na casa da amiga e que também não acreditassem nela.
Existe a suspeita de que Iracildo tenha abusado de outras menores. No entanto, os casos ainda estariam em investigação.