Imprimir

Notícias / Cidades

Preso com R$ 21 mil, agiota recrutava colombianos para ‘trabalhar’ em Cuiabá

Da Redação - Fabiana Mendes

Apontado como líder de um esquema de agiotagem em Cuiabá, Juan Camilo Velasquez, de 24 anos, fazia o recrutamento de colombianos para ‘trabalhar’ na cobrança dos empréstimos oferecidos a comerciantes. A situação foi descoberta por uma equipe de policiais de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), que fazia rondas pelo Calçadão da Galdino Pimentel, na manhã de segunda-feira (20). Ao todo, seis estrangeiros foram presos e a quantia de R$ 21 mil apreendida.

Leia mais:
Rotam apreende mais de R$ 20 mil e prende colombianos suspeitos de agiotagem

De acordo com informações da Polícia Militar, uma equipe da Rotam fazia rondas pela região central da Capital, quando avistou dois colombianos, que ficaram nervosos com a aproximação da viatura. Com eles a polícia encontrou uma grande quantia em dinheiro e questionou a origem.

Os rapazes apresentaram versões contraditórias, mas acabaram revelando a localização do chefe do esquema de agiotagem. Ainda segundo apuração da polícia, Juan Camilo fazia o recrutamento dos colombianos, inclusive teria um apartamento para moradia deles. 
 
Diante das informações repassadas pelos suspeitos, os policiais seguiram até um condomínio, onde o chefe do esquema morava. No local, a PM apreendeu relógios e correntes aparentemente de ouro, além de uma grande quantia em dinheiro.

O colombiano confessou que estaria na cidade há cerca de quatro anos e atuava com empréstimos a comerciantes, mediante juros. Ele ainda possuía cartão de visita que oferecia os empréstimos.
 
Em um segundo endereço, na região do Coxipó, os policiais localizaram outros colombianos. Eles confessaram que ‘trabalham’ para Juan e recebiam a quantia de R$ 500 por semana, além do custeio de alguns gastos, exceto alimentação.

Ao todo, a polícia apreendeu R$ 21 mil. Diante da situação, os colombianos foram levados à Central de Flagrantes para registro da ocorrência. O caso deverá ser repassado também à Polícia Federal.
Imprimir