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‘Nenhuma obra será retomada sem passar pelo crivo da prefeitura’, diz prefeito sobre VLT

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) disse que está aguardando ser convocado pelo governador Mauro Mendes (DEM) para discutir o que será feito em relação às obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), em Cuiabá, assim como em Várzea Grande. De acordo com o prefeito, nenhuma obra será retomada sem passar pelo crivo da equipe técnica e a autorização do Alencastro

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No início deste mês, o Tribunal de Justiça do Estado decidiu manter a rescisão do contrato do Governo com o consórcio VLT. No mesmo dia, o governador Mauro Mendes anunciou que iria decidir os rumos das obras do modal em até 30 dias.

Para Emanuel Pinheiro, o governador não irá decidir nada sozinho e terá que ouvir a prefeitura antes de tomar qualquer decisão. O prefeito também defendeu que Mendes  se reúna com a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Sacre de Campos (DEM).

“Primeiro queremos ser ouvidos. Existe um decreto, que foi o primeiro decreto que eu assinei, que nada se faz em Cuiabá sem a autorização da prefeitura. Então, como sempre disse, Cuiabá não é terra de ninguém e aqui tem prefeito. Aqui tem gestão, temos uma equipe técnica extraordinária e nós temos que ser ouvidos. Da mesma forma que um particular, para fazer uma obra precisa da autorização da prefeitura, o governo do estadual, ou federal, se quiserem fazer uma obra em Cuiabá vão ser bem-vindos, mas tudo deverá passar pelo crivo, pela análise técnica e autorização da prefeitura de Cuiabá. O primeiro passo será ouvir Cuiabá, assim como  Várzea Grande”, disse Pinheiro.

O emedebista ainda declarou que pretende participar ativamente do projeto de retomada de obras, assim como das decisões que vão ser tomadas daqui para frente, por conta do impacto direto que isso trará na vida dos cuiabanos.

“O governador pediu um prazo de 30 dias. Ele está dentro do prazo, então vamos aguardar e garantir esta espera para o Governo, para podermos avançar nas conversas. Mas não existe a menor possibilidade de se tomar uma decisão sem ouvir a prefeitura de Cuiabá e sem a prefeitura participar ativamente desde projeto, das decisões técnicas, como também da decisão final, da decisão política, até porque o impacto é direto na vida de milhares de cuiabanos”, afirmou.

O prefeito, por fim, se posicionou a favor da obra e recordou que enquanto deputado federal lutou para que o modal fosse instalado nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.

“Continuo sendo a favor. Como deputado e presidente da Comissão pela retomada da continuidade das obras do VLT. Para mim o VLT é muito mais que uma revolução no transporte coletivo, ele é a mudança no conceito de mobilidade urbana e no desenvolvimento econômico, de sustentabilidade, de energia limpa , de valorização do centro histórico e de respeito, comodidade e humanização a população. Ele transcende a transformação no transporte coletivo e passa a ser a mola propulsora de desenvolvimento urbano da capital. Agora tudo isso, desde que tenha a participação efetiva da prefeitura municipal de Cuiabá”, finalizou.
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