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Para evitar corte de energia na UFMT, reitora pede dinheiro para ministro da Educação

Da Redação - Fabiana Mendes

A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), professora Myrian Serra, tem uma audiência nesta sexta-feira (5) com o ministro da Educação, Abraham Weintraub. O encontro, além de discutir as contas da instituição, tem como objetivo pedir dinheiro para o pagamento da energia elétrica que pode ser cortada hoje, conforme prazo dado pela Concessionária Energisa.

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A unidade sofre com o corte de orçamento desde 2014, quando houve a redução da verba de custeio, relacionada às obras e equipamentos do campus. No entanto, em março deste ano, o Governo Federal anunciou o bloqueio de 30% na educação superior, que representa R$ 34 milhões para a Universidade.
 
Em entrevista ao Olhar Direto, Myrian Serra adiantou que a UFMT poderia ficar sem os serviços básicos como água e luz, caso o bloqueio não fosse revisto em até 60 dias, situação que não aconteceu.
 
Em maio, Myrian chegou a participar de uma audiência em Brasília, com o ministro da Educação, para debater os impactos do corte no orçamento universitário e outras questões referentes à pasta. Na ocasião, estiveram presente a bancada de deputados federais e senadores de Mato Grosso, além de outros representantes de instituições públicas de ensino superior do estado.
 
No dia 28 de junho, a UFMT informou que foi notificada pela empresa Energisa quanto à possibilidade de interrupção na prestação de serviços por falta de pagamento, mas que, em negociações, conseguiu o adiamento do prazo para esta sexta-feira. Até o momento, sabe-se que a Instituição funciona normalmente. 
 
A UFMT oferece 113 cursos de graduação, sendo 108 presenciais e cinco na modalidade a distância (EaD), em 33 cidades mato-grossenses. São cinco Campus e 28 pólos de EaD. Na pós-graduação, são 66 programas de mestrado e doutorado. A instituição atende 25.435 mil estudantes, distribuídos em todas as regiões de Mato Grosso.
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