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Ministro cobra presença de Emanuel em reabertura da Santa Casa e minimiza crise entre estado e município

Da Redação - Érika Oliveira

A ausência do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), na reabertura da Santa Casa, não passou despercebida pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que destacou o esforço do emedebista, junto ao Ministério, na época do fechamento da unidade. O ministro aproveitou para encerrar a crise entre a Prefeitura e o Governo do Estado, que terminou assumindo a gestão do hospital, e defendeu a união de forças entre os Poderes pelo benefício da população.

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“Transmita ao prefeito o abraço desse ministro que quer tanto bem a Prefeitura de Cuiabá. Sinto falta dele aqui. Ele foi lá [no Ministério] me pedir com tanta enfâse para que nós reabrissemos a Santa Casa. Diga a ele que hoje reabrimos!”, disse Mandetta, ao vice-prefeito Niuan Ribeiro (PSD), que representava Emanuel na solenidade.

A Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá fechou suas portas no dia 11 de março, por falta de pagamento a fornecedores e funcionários, que acumulavam mais de 10 meses de salários atrasados. 

Na época, o prefeito Emanuel Pinheiro pediu ajuda ao Governo do Estado, alegando que a Santa Casa, embora fosse responsabilidade da Prefeitura, contemplava muitos pacientes vindos do interior de Mato Grosso.

Dois meses depois do fechamento do hospital e após uma série de troca de farpas com Emanuel, em declarações dadas à imprensa, Mauro Mendes anunciou que o Estado iria assumir a gestão da Santa Casa, por meio de uma requisição administrativa de bens e serviços da unidade. 

Na ocasião, Mandetta repassou R$ 10 milhões para ajudar o Estado a reabrir a Santa Casa. Nesta terça-feira (23), ao ser questionado do por quê o aporte não ter sido liberado quando o hospital ainda era de responsabilidade de Emanuel, o ministro defendeu que a prioridade da Prefeitura, naquele momento, era o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

“Naquele momento o prefeito tinha um  novo hospital, uma nova frente que ele estava iniciando a abertura. Eu vim aqui, o ajudei a fazer a abertura do hospital novo que é algo que realmente dá muito trabalho. O Governo do Estado tinha naquele momento mais condições. Foi algo muito tranquilo de ser feito. Os dois hospitais são importantes e quem ganha é a população. É igual mosquito da dengue, a população não quer saber se é Município ou Estado, ela não quer é o mosquito. Eu também não quero saber se esse hospital aqui é de Maria, Antonio ou Jose, eu quero que tenha o serviço”, pontuou.
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