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Notícias / Picante

Não-me-toques

Da Redação

A ação deflagrada nesta quarta-feira (21) pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que teve quatro oficiais da Polícia Militar como alvos, chamou bastante atenção por procedimentos quase nunca adotados pelo órgão do Ministério Público. Primeiro, a revelação por parte de um dos advogados de defesa que a operação foi vazada há pelo menos duas semanas, incluindo o nome dos que teriam mandados cumpridos contra si. O fato, inclusive, possibilitou que um dos investigados conseguisse um habeas corpus preventivo, evitando assim sua prisão. Além disto, a demora na prestação de informações também chamou a atenção. A operação começou nas primeiras horas de quarta-feira (21), mas informações oficiais só foram divulgadas às 15h26, no site do MP. O procedimento de encaminhar os detidos para o Fórum de Cuiabá também é outro ponto que não segue a praxe. Vale lembrar ainda que a imprensa foi impedida de entrar no Fórum durante a manhã. A justificativa era que o caso seria delicado e que a audiência de custódia só ocorreria na parte da tarde.
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