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Wilson Santos diz que Blairo pediu sessão aberta em depoimento de presidente da Amaggi em CPI

Da Redação - Lucas Bólico

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa que investiga a suspeita de sonegação de impostos e renúncias fiscais indevidas em Mato Grosso vai colher nesta segunda feira (23) o depoimento do presidente do Grupo Amaggi, Judynei Carvalho,  a partir das 14h no auditório Milton Figueiredo. O presidente da CPI, deputado estadual Wilson Santos (PSDB), defende que a oitiva seja aberta e alega que esse também é o interesse do representante da empresa.

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"O ex-senador Blairo Maggi entrou em contato comigo e pediu que o depoimento seja aberto. Disse que não tem nada a esconder. O presidente do grupo empresarial também se manifestou a favor de prestar informações publicamente", disse Wilson Santos por meio de sua assessoria de imprensa. 
 
Na última semana, a CPI da colheu depoimento do doleiro Lúcio Funaro, que é delator da operação Lava Jato. Atendendo a requerimento do deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM), acatado por Nininho (PSD) e Janaína Riva (MDB), a sessão foi secreta.
 
Durante a o debate sobre a possibilidade de se fechar ou não a sessão da semana passada, Wilson Santos alegou que as ações da Assembleia Legislativa precisam ter transparência. Em entrevista concedida posteriormente, Janaína declarou a sessão aberta serve de “palanque” para quem quer usara a CPI para fazer espetáculo. Sustentou ainda que os depoimentos podem ser divulgados na íntegra, o que na visão dela não prejudica a transparência da Casa de Leis.
 
“Quando foi aberta a CPI, o deputado Wilson fez um discurso de mais de uma hora só para levantar uma questão de ordem. Com a CPI fechada, ninguém discursou mais que cinco minutos. Por que isso? É muito espetáculo e, eu acho, pouco resultado”, declarou a emedebista.
 
Amaggi

Os parlamentares buscam esclarecimentos a respeito da suspeita de não-recolhimento pelas empresas que compõem o grupo Amaggi do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) no rol de atividades econômicas desenvolvidas em Mato Grosso.
 
Trata-se de uma cobrança que incide no setor produtivo e é destinado aos cofres públicos do Estado, sendo atualmente a principal fonte de recursos do Executivo para investimentos em infraestrutura e habitação nos 141 municípios.
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