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Aeronave da Gol sofre pane e faz pouso de emergência no aeroporto de Cuiabá

Da Redação - Wesley Santiago

Uma aeronave da Gol Linhas Aéreas precisou fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), na última quarta-feira (20). O voo saiu de Sinop e tinha a cidade de Guarulhos (SP) como destino. Uma pane elétrica teria motivado a volta do piloto para o terminal da capital mato-grossense.

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O voo decolou normalmente de Sinop, onde a Gol começou a operar este mês o voo entre a cidade e Guarulhos.

Depois de certo tempo, a aeronave começou a apresentar problemas. O piloto, visando a segurança, comunicou aos passageiros que iria alternar para Cuiabá, onde realizou o pouso de emergência.
 
O pouso foi realizado normalmente pelo piloto e os passageiros desembarcaram no aeroporto, onde receberam atendimento da companhia.

A suspeita inicial, conforme a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) é de que tenha havido um pane elétrica.
 
A Gol Linhas Aéreas informou ao Olhar Direto que o voo G3 1481, que faria a rota Sinop - Guarulhos, alternou, por medidas de segurança, para o aeroporto devido à necessidade de uma manutenção não programada na aeronave. 

"A Companhia ressalta que o voo teve decolagem prevista para meia noite, do horário de Brasília, com destino ao Aeroporto de Guarulhos. A GOL informa ainda que medidas como essa visam garantir a segurança de todos, valor número um da empresa, e está prestando toda a assistência necessária aos Clientes", diz trecho da nota.

Por fim, a companhia ressalta que tem seu padrão de segurança operacional reconhecido mundialmente, há 11 anos, pela certificação IOSA (IATA Operational Safety Audity). O programa de auditoria internacional é responsável por avaliar e mensurar os sistemas de gerenciamento e de controle operacional das companhias. 

Diferença entre pouso de emergência e forçado

Um pouso forçado é uma aterrisagem da aeronave feita em uma situação de emergência, em que a permanência da aeronave no ar não deva ser prolongada sob pena de grave risco para os seus ocupantes, devendo o piloto descer no primeiro aeroporto que encontrar e, em últimas circunstâncias, em algum local ermo.

Uma aeronave está em situação de pouso forçado quando estiver com o motor crítico inoperante, incêndio a bordo, menos de cinco minutos de autonomia, entre outros. Um exemplo é um pouso realizado por uma aeronave em uma rodovia ou campo aberto.

Já o pouso de emergência é aquele onde há tempo para planejá-lo com antecedência, rever procedimentos, escolher a melhor pista, entre outros, e pode ser ocasionado por problemas mecânicos. Ele também é conhecido como um procedimento de precaução.
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