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‘Vou definir se saio da política’, diz Botelho ao rejeitar prefeitura, TCE e Senado

Da Redação - Lucas Bólico

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), negou que nutra pretensão de ser indicado para vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado futuramente. Rejeitou também que dispute vaga ao Senado, caso a Justiça Eleitoral confirme a cassação de Selma Arruda (Podemos). Como já havia adiantado, também não será candidato a prefeito de Cuiabá ou de Várzea Grande em 2020.  Em entrevista concedida na manhã desta terça-feira (10), afirmou que cogita deixar em breve a vida pública.

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“Eu não estou planejando ir para o Tribunal de Contas”, enfatizou Botelho, em entrevista à Rádio Vila Real. Os rumores de uma articulação em nome do presidente da AL têm como base possível aposentadoria do conselheiro afastado Waldir Teis, o que abriria uma vaga.
 
“Eu não tenho essa vontade de ir para o TCE e acho que para mim ser candidato eu tenho que estar em condições e eu não tenho condições hoje. Eu estou num trabalho concentrado aqui dentro da Assembleia. Eu não fiz uma preparação para ser prefeito, não fiz um estudo municipal, então eu não vou entrar na eleição municipal”, garantiu.
 
“Não sou candidato a senador também, caso a senadora Selma venha a perder a vaga, e também não sou candidato a vaga, caso ocorra, do TCE. No momento estou concentrado no meu trabalho na Assembleia Legislativa e eu vou definir até o final do mandato se eu saio da política, se eu paro, o que é uma grande possibilidade, ou se eu continuo. Tenho um tempo para tomar essa decisão”, finalizou.
 
O nome de Botelho sempre é cogitado quando se fala em indicação para o cargo de conselheiro. O último escolhido para a corte foi o ex-deputado estadual Guilherme Maluf, próximo presidente da instituição.
 
Quanto a disputa a prefeito, Botelho já foi apontado por lideranças do DEM como potencial candidato em Cuiabá e Várzea Grande. Ele chegou a se licenciar e prometeu pensar no assunto, mas na volta descartou o projeto.
 
Com relação à vaga de Selma Arruda, existe uma corrente política na Assembleia Legislativa que defende a escolha de um nome do parlamento para disputar a eleição como consenso suprapartidário. Quando a tese começou a ganhar força, Botelho acabou despontando como nome favorito para o pleito. 
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