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“Há um desespero para que essa movimentação não se torne pública”, diz Wilson Santos sobre CPI da Sonegação

Da Redação - Bruna Bom

O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) afirmou nesta segunda-feira (20) em entrevista ao programa Ponto de Vista da Rádio Jovem Pan que há um desespero entre as lideranças do agronegócio para que a movimentação de exportações referente ao período de 2013 a 2016 não se torne pública. 

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Segundo o deputado, o valor de impostos sonegados durante esse tempo poderia chegar a até R$ 30 bilhões seguindo a porcentagem de sonegação de impostos do setor de combustível.

“Por que é que até hoje não entregam à CPI, não entregam ao tribunal de contas do Estado toda a movimentação das exportações só num período de 4 anos, de 2013 a 2016? Nesse período de 2013 a 2016 o agronegócio exportou R$ 172 bilhões. Há um desespero para que essa movimentação não torne-se pública”, alegou o deputado.

O tucano ainda afirma que há uma ‘armadilha’ montada por lideranças do agronegócio para Mato Grosso para sonegar impostos que precisa ser desarmada. A estratégia, segundo Wilson, passa pelo financiamento de campanhas eleitorais.

“Algumas lideranças do agronegócio montaram uma armadilha para o setor econômico, financeiro e político de Mato Grosso que as lideranças políticas precisam desarmar. É uma lógica da conta do padeiro. Banca, financia os candidatos, as ultimas cinco eleições pra governador de mato grosso, de 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018 o agro financiou os candidatos vencedores e depois cobra a conta. E uma das contas é o não combate a sonegação“, afirmou Santos.

Wilson Santos é o presidente da CPI aberta na Assembleia Legislativa para investigar a sonegação de impostos em Mato Grosso. 
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