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“Greve geral será tão dura quanto necessária”, diz ADUFMAT após aderir à paralisação nacional

Da Redação - Bruna Bom

A assembleia geral dos docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), realizada nessa terça-feira (18), aprovou adesão à paralisação nacional da Educação, que será realizada no dia 18 de março e disse que existe um indicativo de greve, porém sem data. Isso significa que a categoria está de acordo com a construção da greve, mas aguardará orientações do ANDES (Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior) sobre a data de início da mesma.

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Segundo a ADUFMAT, a greve por tempo indeterminado que acontecerá em 2020 será tão dura quanto necessária, com a possibilidade inclusive de corte de ponto dos servidores entre outras retaliações.

A decisão da assembleia será levada para a reunião de setor do ANDES, marcada para os dias 14 e 15 de março. Na ocasião, tudo o que foi discutido pelas seções sindicais de todo o país será avaliado, e o Sindicato Nacional saberá se há, de fato, disposição da categoria para a realização do movimento paredista por tempo indeterminado e a partir de quando.
 
Conforme edital de convocação, a assembleia dessa terça-feira também debateu conjuntura, deliberações do 39º Congresso do ANDES, além dos informes de interesse dos docentes.
 
A análise realizada na assembleia de terça-feira incluiu temas como novos cortes no orçamento das universidades, redução de salário já previsto no orçamento e constante nos contracheques, suspensão de qualquer progressão,  entre outros elementos que dialogam com os interesses dos docentes federais. Mesmo diante de tantos problemas, o esvaziamento da assembleia foi bastante expressivo.

“Parece que nós estamos nos desmanchando. Quando um ministro chama os servidores de parasitas eu fico me perguntando o que falta para alguém abrir a boca pelo menos para xingar. Não é possível!”, disse a professora Marluce Silva do Departamento de Serviço Social da UFMT.
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