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Sargento alega legítima defesa ao matar empresário e é solto após depoimento

Da Redação - Fabiana Mendes

O sargento da Polícia Militar suspeito de matar o empresário Pedro Pegorini, compareceu na Delegacia de Polícia de Tapurah (a 429 quilômetros de Cuiabá), na tarde desta terça-feira (26), onde foi ouvido pelo delegado responsável. O suspeito, que foi liberado, teria alegado legitima defesa. A versão teria sido confirmada por outra testemunha também ouvida na unidade policial. 

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O crime aconteceu em um chácara às margens do Rio Borges, localizado entre os municípios de Tapurah e Itanhangá, na tarde de terça-feira (25). Conforme a Polícia Civil, o militar disse que teria discutido com o empresário após sofrer humilhações e ainda ser ameaçado de morte. 

Minutos antes de efetuar os disparos responsáveis por matar o pioneiro de Lucas do Rio Verde, vítima e suspeito teriam entrado em luta corporal. O militar também teria visto que a vítima estava no quarto, local onde guardava uma arma de fogo, posteriormente apreendida. Ao ouvir o barulho da porta de um guarda-roupas batendo, seguiu até o cômodo e fez disparos para assustar o homem, pois tinha medo de ser morto por ele.

A princípio, os militar teria pensado que os tiros teriam atingido uma porta. Tanto que logo depois, o policial teria permanecido na chácara, quando teria sido avisado pelo caseiro da suspeita da morte de Pedro. Na ocasião, orientou que ele acionasse o serviço de resgate e as autoridades policiais.

O 13º Batalhão da Polícia Militar em Lucas do Rio Verde, juntamente com o Pelotão de Tapurah, adotou as medidas legais relacionadas ao crime, como preservação do local, apoio às unidades das polícias Técnica e Civil, diligências com objetivo de prender o sargento e agora está reunindo a documentação que vai embasar a instauração de procedimento investigatório pela Corregedoria.

A assessoria de imprensa informou, que como o policial suspeito agiu em momento de folga, responderá por homicídio na justiça comum e, paralelamente, um outro procedimento na esfera militar. O suspeito, que estaria há cerca de 15 anos na Corporação, não teria histórico de desvio de conduta.
 
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