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Notícias / Cidades

Fórum Sindical pede que governador libere servidores públicos imediatamente

Da Redação - Max Aguiar

O Fórum Sindical dos Servidores Públicos de Mato Grosso protocolizou na manhã desta quinta-feira (19), no Palácio Paiaguas, documento pedindo a liberação imediata de todos que trabalham nas secretarias e autarquias do estado, evitando assim maiores casos de infecção do novo coronavírus no estado.

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Segundo o presidente do Fórum, Edmundo Leite, os servidores precisam do bom senso do governador para que possam trabalhar de casa e evitar o contato com o público, já que é dessa maneira que está sendo a maior parte da propagação do vírus.

“É necessário que os servidores sejam dispensados do trabalho. O caminho até a secretário, o contato com o povo, qualquer tipo de ato público nesse momento é perigoso. O governador precisa se sensibilizar e liberar os funcionários para que possam ficar em casa”, disse o sindicalista.

Edmundo ainda frisou que essa liberação precisa ser imediata, tanto que uma reunião será feita hoje para decidir o que será feito caso o governador não atenda o pedido do Fórum Sindical.

“Nós vamos correr um risco e fazer uma reunião hoje ainda para decidir. O importante é ele atender nosso pedido e nem esperar segunda-feira, mas sim liberar imediatamente o servidor público. O mais importante é a saúde”, comentou.

Oscarlino Alves, presidente do Sindicato dos Servidores Público da Saúde, também acredita que o mais importante nesse momento é a liberação dos funcionários.

"A situação é excepcional, exige medidas duras. Por isso essa entidade sindical se coloca à disposição do estado para que novos casos não sejam diagnosticados entre servidores e população. Por isso pedimos que o governador libere os funcionários, deixando de plantão apenas os de serviços essenciais como servidores de hospitais e delegacias”, disse o sindicalista.

Entre as medidas, Oscarlino pede a dispensa do ponto biométrico e se não houver a liberação geral dos funcionários, que haja um escalonamento nos trabalhos, mas que seja feito em home Office. “Tais medidas precisam ser tomadas em caráter de urgência”, declara Oscarlino.
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