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Jayme defende empréstimo em Várzea Grande e rebate vereadores da oposição

Da Redação - Max Aguiar

O senador Jayme Campos (DEM), esposo da prefeita de Várzea Grande Lucimar Campos (DEM), rebateu a oposição da prefeitura na Câmara e disse que os cofres da cidade estão com equilíbrio fiscal em dia e por isso o empréstimo de R$ 50 milhões é viável. 

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O projeto, que passou com muita polêmica pela Câmara de Vereadores para construção de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) e pavimentação asfáltica de bairros da periferia, teve parecer contrário da Comissão de Finanças e ignorou a recomendação do Ministério Público de Contas, que orientou pela reprovação da matéria devido o período de pandemia. 

Jayme, por telefone ao Olhar Direto, rebateu críticas e disse que o pobre também tem direito de ter asfalto na porta de casa. "Você acha que só o rico pode ter asfalto na sua rua? Não, senhor. Em Várze Grande todos têm direito. Esse empréstimo é viável, sim. Nunca vi um banco aprovar um crédito se você não está em dias com sua conta ou está sem condições de pagá-la. Aqui estamos com a vida financeira saudável", disse o senador. 

Quanto ao momento de pandemia, Jayme disse que Várzea Grande está fazendo um excelente trabalho de combate ao vírus, mas precisa caminhar. "Temos R$ 100 milhões aplicados hoje. Com folha salarial em dia e ainda trabalhando em prol do desenvolvimento da cidade. Qual município tem isso hoje? Eu desafio você a me mostrar. Várzea Grande tem crédito aprovado de mais de R$ 226 milhões e pedimos o empréstimo de R$ 50 milhões para asfaltar as ruas e colocar água na casa do povo. O qequilíbrio fiscal aqui está em dias. Inclusive acabamos de pagar um empréstimo feito na época de Murilo Domingos", comentou. 

O senador preferiu não entrar em polêmica e disse que todos os planos da prefeitura são medidos e a prefeita Lucimar Campos jamais faria algo que fosse para prejudicar os futuros prefeitos da cidade. 

Quanto ao sucessor, Jayme disse que não é hora de falar de política. "O período é impróprio. Vamos deixar passar o vírus e depois falamos disso", concluiu o senador. 
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