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À PJC, Emanuel nega propina a vereadores e diz que foi vítima de armação

Da Redação - Max Aguiar

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), esteve na Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor) no dia 8 de maio para dar seu depoimento ao delegado José Ricardo Bruno a respeito da acusação de que ele teria oferecido propina a vereadores em troca da cassação do oposicionista Abílio Júnior (Podemos).

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Emanuel teria falado por cerca de 45 minutos e as perguntas do delegado foram com base nos elementos apurados pela investigação até o momento. Segundo informações da própria Polícia Civil, outros políticos também deram depoimento sobre o possível caso de propina. O delegado Luiz Henrique Damasceno também acompanhou o interrogatório. 

"Fui até a delegacia, já que não há ninguém mais interessado em esclarecer a verdade desse episódio do que eu. Fui para tentar contribuir com as autoridades fazendárias e com o Ministério Público para que possam desvendar essa farsa armada contra mim”, disse Emanuel via assessoria. 

A data do interrogatório foi escolhida pelo prefeito por ele ter a prerrogativa de escolha por ser chefe do executivo municipal. 

O caso

A oitiva de Emanuel só foi marcada após o vereador Abílio Júnior ter acionado a Polícia Civil para que a instituição investigasse uma situação que ocorreu em dezembro do ano passado, quando a servidora pública Elizabete Maria de Almeida fez as acusações contra o prefeito.

No entanto, após repercussão do caso ela prestou depoimento à  Delegacia de Combate aos Crimes de Corrupção (Deccor) e desmentiu o que havia falado inicialmente. Ainda segundo ela, a armação teria tido a participação do vereador Abílio.

Emanuel nega qualquer tipo de ato ilícito e garante que a verdade deve prevalecer nos fatos investigados pela Delegacia de Combate a Corrupção. 
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