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Pivetta cita “tapetão”, solta indiretas a Fávaro e mantém candidatura ao Senado

Do Local - Max Aguiar / Da Redação - Érika Oliveira

O vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) evitou atacar diretamente o senador Carlos Fávaro (PSD), mas disse considerar “anormal” que uma pessoa assuma uma cadeira no Senado no “tapetão” e destacou, ainda, o fato de o social democrata ter participado do processo que cassou a ex-senadora Selma Arruda (Pode). O pedetista afirmou que segue disposto a assumir a cadeira de Selma, quando a eleição suplementar for remarcada.
 
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Foi tudo anulado, então vamos aguardar a Justiça Eleitoral divulgar novamente as decisões e aí eu mantenho, sim, minha vontade de disputar. Mas vamos aguardar, tudo no seu tempo. Ele [Fávaro] assumiu com uma liminar, numa decisão monocrática no STF. Mas quem elege é o povo, não é o presidente do STF não, é? Daqui uns dias teremos eleições. Não é negativo nem positivo [Favaro no Senado], mas esse negócio de tapetão, buscar recursos na Justiça primeiro para derrubar depois para assumir, é coisa anormal. Portanto, eu não me encanto nem me desencanto, porque nesse País tudo é possível”, disparou Pivetta nesta quinta-feira (28).
 
Ao ser questionado sobre a relação com o governador Mauro Mendes (DEM), uma vez que Fávaro assumiu interinamente a cadeira no Senado a pedido do Governo do Estado, Pivetta desconversou, mas voltou a dizer que a vaga herdada por Selma tem de ser preenchida após a realização de novo pleito.
 
A eleição suplementar estava marcada para o dia 26 de abril, mas por conta da pandemia do novo coronavírus a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber determinou o adiamento.
 
A decisão de Weber veio após as convenções partidárias, que já tinha definido 12 candidatos à cadeira de Selma, entre eles Pivetta e Carlos Fávaro. Mas, com o adiamento das eleições e a vacância do cargo, o Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu pedido do Governo de Mato Grosso para que Fávaro assumisse provisoriamente.
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