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Secretário diz que não é possível aumentar testagem e sugere diagnóstico com análise clínica

Da Redação - Isabela Mercuri

O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que não é possível aumentar a capacidade de realização de testes e sugeriu, em entrevista realizada nesta semana, que o tratamento já comece após diagnóstico feito pelos médicos com análise clínica e exames laboratoriais, como a tomografia de pulmão.

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Desde a última terça-feira (9), o Estado de Mato Grosso diminuiu drasticamente o número de testes realizados todos os dias pelo Laboratório Central de Mato Grosso (Lacen), em decorrência da não renovação do contrato entre o governo federal com a empresa que fornece os equipamentos para o laboratório.
 
Para Gilberto, não há laboratórios disponíveis para dar vasão aos exames. “O Lacen já atualizou a diferença de prazo para fazer os testes, que agora é de 24h, e está fazendo por dia de 700 a 800 testes”, disse. “Mas infelizmente parece-me que pra fazer o atendimento, pra detectar o paciente só se faz com teste... e os especialistas que nos assessoram nos disseram que a principal analise é a analise clinica, o médico não precisa de um teste na mão”.
 
“Se não existisse teste ninguém seria tratado de Covid nesse pais? Com a análise clinica e tomografia já praticamente da pra concretizar”, completou o secretário. Ele voltou a dizer, ainda, que a testagem não é o que deve ser feito para ‘achatar a curva’ de contaminação, mas sim a redução de demanda pelos testes e por leitos hospitalares, com isolamento social e atendimento precoce nas unidades básicas de saúde.
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