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Emanuel explica que não abriu parques públicos de Cuiabá para evitar aglomerações

Da Redação - Max Aguiar

"Para coibir aglomerações e por seguir recomendações das entidades de saúde". Essa é a justificativa do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, sobre o motivo de ter liberado o funcionamento das academias academias de musculação, ginástica, natação e congêneres ao mesmo tempo em que manteve suspensas as atividades em parques e outros equipamentos públicos municipais. 

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Em entrevista concedida a rádio Mega FM, na quarta-feira (05), o prefeito explicou que diferentes dos parques e outros espaços públicos de lazer, nas academias é possível manter um maior controle sobre isso. 

“Nas academias dá para estabelecer um controle, que nos parques não é possível. O distanciamento, limite no acesso de pessoas e higienização constante dos equipamentos. Nas áreas públicas, não é possível por conta do grande fluxo de pessoas. Tanto é que, mesmo com a suspensão, a população continua indo e não quer saber se está ou não proibido. Com isso, os espaços acabam tornando-se focos de propagação do vírus”, explicou. 

O gestor argumentou ainda que as atividades de lazer provocam um relaxamento natural nas pessoas, fazendo com que a atenção com as medidas de biossegurança diminua. “Muitas vezes acontece o contato entre as pessoas de forma mais próxima. É nesse contato que corremos o risco de transformar um momento de lazer em um ato de proliferação da Covid-19”, ressaltou.

O Município é responsável por quatro parques, sendo eles o Parque das Águas, Parque Tia Nair, Parque da Família e Parque da Nascente — Yone de Azevedo Campos. Em todos eles, junto com a colocação de faixas informando a suspensão das atividades, foi adotada a desativação de todos os equipamentos que compõem os espaços como banheiros, quadra de esportes, academia ao ar livre, playground, fonte luminosa, splash zone, show das águas e ParCão.

A norma abrange ainda outros equipamentos públicos como, por exemplo, quadras poliesportivas, mini estádios, ginásios de esportes e congêneres. “Mantemos esse proibição com dor no coração, pois somos uma gestão que tem investido muito no lazer à população. Todavia, isso é feito por um bem maior, que é a saúde pública. Temos a certeza que, com cada um fazendo sua parte, vamos voltar a normalidade”, disse. 
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