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Notícias / Cidades

Irmãos apontados como mandantes de execução de advogado são presos em fazenda

Da Redação - Fabiana Mendes

Dois irmãos apontados como mandantes da execução do advogado Milton Queiroz Lopes, 51 anos, foram presos pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (17), em uma fazenda no município de Juara (a 709 quilômetros de Cuiabá). O crime aconteceu há seis meses.

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Os mandados de prisão preventiva decretados pelo juízo da Terceira Vara Criminal de Juara foram cumpridos contra os dois irmãos, e mais uma terceira pessoa identificada como coautor do crime.

A Polícia Civil prendeu, até o momento, seis pessoas por envolvimento na morte do advogado, sendo as outras três no decorrer das investigações. A Polícia apura ainda o envolvimento de um sétimo envolvido, já identificado na apuração sobre o homicídio de Milton Queiroz Lopes.

De acordo com o delegado responsável pelo inquérito, Carlos Henrique Engelmann, os três presos nesta quinta-feira serão interrogados e depois passarão por exame de corpo de delito.

Após os procedimentos policiais, serão encaminhados à unidade prisional de Juara, onde aguardarão presos o desenrolar do processo. Os outros três presos anteriormente já foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público Estadual.

O delegado informou que algumas diligências ainda estão em andamento, entretanto, o inquérito da morte do advogado já tem provas bastante robustas. “Agradeço ao apoio do Ministério Público Estadual e de setores específicos da PJC que muitos contribuíram com a resolução do caso e a prisão dos envolvidos”, pontuou Carlos Engelmann.

Crime e investigação

Milton Lopes foi alvejado por tiros dentro de seu escritório, na região central de Juara, no dia 17 de março. Após ser atingido, o advogado ainda correu até a porta do escritório buscando socorro e caiu na frente do prédio, onde morreu.

Logo após o crime, em diligências a Polícia Civil prendeu dois autores da morte, no distrito de Americana do Norte, no município de Tabaporã.

No mês de agosto, os policiais civis de Juara prenderam em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, o homem investigado como o intermediário do homicídio. O homem preso em Presidente Prudente morava em Sinop e após as investigações do homicídio, fugiu do estado.
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