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“Não posso tirar o ar que ele respira”, diz primeira-dama sobre candidatura de Emanuel

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Declaradamente contra a campanha de reeleição do marido, o atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), a primeira-dama Márcia Pinheiro afirmou que, apesar de estar cansada do trabalho no executivo, não pode “tirar o ar que ele respira”. Márcia deu a declaração durante convenção que lançou seu filho, Emanuel Pinheiro Neto, o ‘Emanuelzinho’ (PTB) a prefeito de Várzea Grande, na noite de quarta-feira (16). Dividida entre marido e filho, ela conta que não tem dormido a noite, mas que vai se empenhar para estar presente nas duas caminhadas, cumprindo funções de mãe e esposa de candidato.

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“Tem muita gente que fala, ‘ah, está jogando...’, mas é verdade. Eu não queria. Eu sempre falei que o executivo não é fácil, é bastante pesado, é muita demanda, então a gente vai cansando, como tudo. Mas eu não posso tirar o ar que o Emanuel respira. É a vida dele, a vocação dele, ele nasceu pra isso, como também o Emanuelzinho aqui”, declarou.

Emanuel confirmou sua candidatura oficialmente na manhã desta quinta-feira (17), com o ex-secretário José Roberto Stopa (PV) como vice. Na noite de quarta-feira (16), a primeira-dama preferiu não confirmar nem desmentir, mas garantir o apoio ao que o marido decidisse. “As pessoas sabem que eu não queria, mas eu não tenho esse direito”, afirmou.

Sobre se dividir em duas campanhas, ela afirmou que já não tem dormido à noite, e a perspectiva é que continue assim. “Vocês que nos conhecem sabem da nossa dedicação em tudo que a gente faz, a gente quer fazer tudo bem feito, quer o melhor pra todos”. Márcia também lembrou que não parou de trabalhar nenhum momento durante a pandemia, e que chegou a acreditar que a eleição não aconteceria neste ano. “Desde o primeiro dia até hoje, que ainda a gente está lutando contra isso, ninguém parou. A gente tinha que atender, tinha que trabalhar, tinha que fazer, porque essa era a nossa missão e nós tínhamos que ajudar o nosso povo. Então nós não paramos nem um minuto”.

Na manhã desta quinta-feira (17), Emanuel acabou com o suspense: ““Eu sempre entendi que os convocados é que representam os anseios de um grupo ou de toda uma sociedade e, dessa forma, pauto a minha vida pública. Eu ouvi bastante, conversei bastante, especialmente com a primeira-dama Márcia Pinheiro, olhei os feitos dos últimos três anos e nove meses de gestão. Uma administração igual para todos, sem discriminação, priorizando os mais pobres, os mais carentes, promovendo a inclusão e a gestão social”, afirmou.

“Todos esses feitos, aliado ao amor que tenho pela terra que nasci, é que me fazem dizer sim a esse clamor e ser candidato à reeleição por Cuiabá. Já avançamos muito, mas temos de levar Cuiabá ao encontro do futuro. Fortalecer o trabalho que já executamos. E com essa união de esforços, com esse coletivo para levar à população é que vamos atuar. Quem cuida e faz merece continuar”, finalizou o agora candidato.
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