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'Jesus Cristo, que só pregou o amor, foi crucificado', diz Márcia sobre críticas a Emanuel

Da Redação - Isabela Mercuri

Diante de diversos ataques de adversários ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), inclusive de ex-aliados, a primeira-dama Márcia Pinheiro declarou que quem fala mal da pessoa “não é amigo”. Revoltada, ela reiterou que a administração pública é passível de críticas, mas que não aceita ofensas pessoas. No entanto, entende que elas existam: “Jesus Cristo, que só pregou o amor, só mostrou o melhor, foi crucificado, então quem somos nós, simples seres humanos, pra não aceitarmos isso?”, questionou.

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“Eu acho críticas construtivas muito importantes, porque às vezes você acha que está acertando aqui e está errando. Às vezes é até uma forma de você melhorar aquilo que está fazendo. Porém, aquela pessoa que não contribui com nada, e que senta atrás de um computador segunda-feira às 8 horas da manhã pra bater nos outros... você me desculpa, mas eu acho que essa pessoa não contribui em nada e não tinha nem o direito de criticar ninguém, quem quer que seja”, disparou a primeira-dama.

Márcia não citou nomes, mas um dos ex-aliados que não tem se furtado a fazer críticas ao prefeito, chegando a chamá-lo de “malandro” e a falar que se tivesse vergonha na cara não seria candidato é o governador Mauro Mendes (DEM). Emanuel chegou a ser coordenador da campanha de Mauro à Prefeitura de Cuiabá em 2008.

A rusga entre Emanuel e Mauro já vem de alguns anos, mas depois de um tempo apaziguada, a relação entre os dois ficou pior nos últimos meses. O governador, inclusive, queria lançar o nome de Fábio Garcia (DEM) para ser a opção contrária a Emanuel nas eleições municipais de 2020. Após muitas discussões, o Democratas optou por recuar da candidatura e apoiar o ex-prefeito Roberto França (PATRI) no páreo.

Para Márcia, as críticas vêm de quem “não tem moral” para dizer nada, mas fazem parte do jogo político aguentar as acusações. Ela, inclusive, fez questão de reiterar que sua trajetória pública já vem desde seu pai, que era articulador no Paraná. “Quando meu pai perdeu, na época jogavam.. lá no Paraná falam ‘foguete’, dentro da minha casa. Porque meu pai sempre foi articulador. Então eu vivo isso. Não é de agora. A política está dentro da minha vida. E fazer política com mandato é muito fácil. Eu quero ver você fazer política sem mandato. Como nós sempre fizemos”, finalizou.
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