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Em discurso acalorado, Bolsonaro minimiza incêndio florestais e diz que críticas interessam a concorrentes do agro

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Em passagem pelo Norte do Estado na manhã desta sexta-feira (18), o presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido) minimizou os focos de incêndio em Mato Grosso e no resto do Brasil, dizendo que os países de fora que criticam o fato são concorrentes do agronegócio e já estão com suas reservas naturais destruídas.
 
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Em discurso acalorado e bastante aplaudido por seus apoiadores que compareceram em grande quantidade, o presidente também afirmou que o Brasil convive com o problema das queimadas por muitos anos anteriores a sua gestão.
 
“Estamos vendo alguns focos de incêndio acontecendo pelo Brasil e isso acontece ao longo de anos, mas temos sofrido uma crítica muito grande, porque obviamente, quanto mais nos atacarem, melhor interessa para nossos concorrentes para aquilo que temos de melhor que é o agronegócio”, disse o presidente, bastante aplaudido.
 
“Os países outros que nos criticam não tem problemas de queimada, porque já queimaram tudo. Nós aqui temos a matriz energética mais limpa do mundo. Nós proporcionalmente ocupamos a menor área para agricultura e para pecuária que qualquer outro país do mundo. Somos um exemplo”, afirmou.

O presidente ainda disse que não irá atender ao pedido da ONU (Organização das Nações Unidas) de aumentar de 14% para 20% o tamanho das terras demarcadas para índios e quilombolas.

"É inadmissível o país ter a quantidade que tinha de terra demarcada para índios e quilombolas. Os índios são nossos irmãos, nossos parceiros e merecem sua terra, mas dentro de uma razoabilidade".

A visita do presidente as cidades de Sinop e Sorriso teve como objetivo a ida a uma usina de etanol de milho as margens da BR-163, em um trecho que a região solicita duplicação.
 
No local, o presidente também recebeu o título de cidadão sinopense concedido pela Câmara Municipal no mês passado.
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