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Avalone elogia ‘ação rápida’ do Governo ao demitir secretário acusado de corrupção

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

O deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) elogiou a ação rápida do governador Mauro Mendes (DEM), que demitiu já na noite de quinta-feira (24) o agora ex-secretário adjunto Sistêmico da Casa Civil, Wanderson de Jesus Nogueira. Ele foi preso pelo Gaeco, após o órgão receber denúncias sobre possível crime de corrupção do agente público estadual.

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“A corrupção acontece em muitos governos, ela é das pessoas, nem sei se o caso é de corrupção, não posso acusar. Mas existe uma denúncia, existe uma prisão, existe um processo que tem que ser averiguado até o final. Mas é um processo natural que acontece... natural no sentido de ‘acontece’, e aí tem que ter ações rápidas. O governo teve ações rápidas. Ele demitiu na hora que soube e está fazendo a providenciando as investigações ora que isso aconteça. Então eu acho que isso é o importante nesse momento. Lógico que o ideal é que não houvesse corrupção em lugar nenhum, mas havendo tem que investigar, tem que tomar as decisões rápidas”, afirmou Avalone, que é da base governista na ALMT.

O deputado participou na tarde desta sexta-feira (25) de uma reunião com o governador Mauro Mendes e a ativista Luísa Mel, onde foram discutidas a situação dos incêndios no Pantanal mato-grossense. Segundo ele, os outros deputados do estado também elogiaram as ações do governo perante à prisão. “O comentário está em todos os lugares, não se deve evitar, tem que tratar o assunto de frente. Mas o comentário é esse: parabéns pela atitude de ter demitido na hora certa e ter falado que está tudo aberto pra fazer as investigações”, disse Avalone.

A prisão

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco/MT) realizou diligências de monitoramento e prendeu em flagrante o secretário adjunto Sistêmico da Casa Civil, Wanderson de Jesus Nogueira, na noite desta quinta-feira (24), após receber denúncias sobre possível crime de corrupção de agente público estadual.

Segundo as informações do Gaeco, no  momento da prisão, o servidor público estava com R$ 20 mil. Há indícios de que o dinheiro tenha sido repassado por representante de empresa que supostamente foi favorecida em processo licitatório.

A transação teria ocorrido dentro da Casa Civil, horas antes da prisão. O agente público foi autuado em flagrante por crime de corrupção passiva e será encaminhado para audiência de custódia.

O Governo do Estado, por meio de nota, informou que demitiu do cargo o servidor, assim que tomou conhecimento de sua prisão. A demissão será publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (25).
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