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Gilberto diz que Abelha foi a única empresa que se apresentou para edital de contrato de R$ 16,8 mi

da Redação - Isabela Mercuri / Max Aguiar

O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo justificou a contratação da empresa Abelha Taxi Aéreo, por R$ 16,8 milhões, para o transporte de pacientes, feita com dispensa de licitação, afirmando que esta foi a única prestadora a se apresentar. Segundo o secretário, o preço, inclusive, está dentro do patamar de custo que o governo já praticava antes da pandemia, e a legislação nacional permite a dispensa de licitação.

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“Quando se fala ‘dispensa de licitação’ fica parecendo que nós escolhemos exclusivamente uma empresa, fomos lá e assinamos um contrato. Existe um sistema de aquisições e compras do governo do Estado, é publicado edital, todas as empresas podem participar. O problema é que transporte aéreo e transporte de UTI a Abelha é a única prestadora desse serviço no estado de Mato Grosso. Tanto é que o governo está buscando incrementar a capacidade do CIOPAER para que o governo tenha também uma empresa prestadora desse serviço”, afirmou em entrevista ao Olhar Direto.

A contratação emergencial foi publicada no Diário Oficial na última semana. Segundo Gilberto, o governo do Estado já tem contrato com a Abelha desde o ano passado, mas neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, foi necessário licitar um contrato especial para atender ao transporte de pacientes com a doença, que é infecto-contagiosa.

“Nós tínhamos um custo aproximado, antes da Covid, de R$ 1,5 milhão por mês de transporte de serviço de urgência e UTI aérea. Com a pandemia isso praticamente dobrou, então quando a gente calcula 2,5 milhões, aproximadamente, por mês, de custo, vezes 12 meses do na,o nós temos aí aproximadamente R$ 25 milhões de custo. Então o contrato está dentro daquilo que é o patamar de custo que o governo já praticava antes da pandemia, não teve nenhuma majoração de valor a respeito disso, e foi a única empresa que se apresentou no processo de contratação”, afirmou.

Além da contratação da Abelha Taxi Aéreo, o governo também publicou contrato com a empresa Pantanal Vigilância e Segurança LTDA, por 11,5 milhões para a prestação de serviços de vigilância armada, para atender tanto a secretaria, quanto as unidades Descentralizadas (Capital e Interior). Segundo Gilberto, este também é um serviço que já era prestado antes da pandemia. 

"É [a] vigilância que existe em todas as unidades de saúde de Mato Grosso. Não é um contrato novo feito por essa gestão, é um contrato que já vem desde a gestão passada, e infelizmente esse é um serviço caro. Um posto de vigilância armada chega a custar R$ 15 mil. Então o valor do contrato permeia um ano de prestação de serviços", afirmou, em coletiva na manhã de quinta-feira (8).
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