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Mauro é contra classes separadas para pessoas com deficiência, defendidas pelo Governo Federal

da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que é contra a existência de escolas exclusivas para pessoas com deficiência (PCDs). Segundo ele, as instituições devem ser inclusivas. A declaração foi dada na última sexta-feira (16), durante lançamento da Carteira de Identificação do Autista – (CIA), para crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

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“Eu entendo que essas pessoas precisam se sentir acolhidas pela sociedade. Elas não vão ter uma vida apartada. Então se elas não vão ter uma vida apartada como cidadãos, elas têm que ter uma escola que seja inclusiva, que as receba, que as compreenda, que possa fazer com que elas sejam cidadãos, se sintam verdadeiramente como são, cidadãos comuns como nós, que tem características, como muitos de nós têm características de temperamento, de habilidades ou até de falta de habilidades que nos torna seres especiais”, disse o governador.

Ampliar o "o atendimento educacional especializado", ou seja, espaços isolados para estudantes com deficiência, é um dos objetivos da nova Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida (PNEE 2020), lançada no último dia 30 de setembro pelo Governo Federal. 

“Então eu defendo, e é essa a política do governo, fazer com que nós tenhamos uma educação inclusiva com a presença de todos não só na escola, mas na sociedade”, completou o governador. “Nós precisamos, a partir de alguns instrumentos, ir no dia a dia aprimorando isso, nenhum projeto, nenhuma lei, nenhuma iniciativa por si só nasce completa. As boas iniciativas precisam partir na direção correta e à medida que nós possamos ir implementando, fazendo auto ajuste, as melhorias e agregando mais valor a essas iniciativas que estamos implementando no dia a dia”, finalizou.

Carteirinha

A Carteirinha de Identificação do Autista (CIA) foi uma das primeiras demandas que a primeira-dama Virgínia Mendes recebeu dos pais e das associações que atendem pessoas com autismo. O trabalho de emissão será realizado por intermédio da Secretaria Estadual de Assistência Social e Cidadania (Setasc), de forma gratuita, nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). O prazo para a confecção é de até 30 dias.

O documento tem validade de cinco anos e será entregue nos 141 municípios de Mato Grosso para facilitar o acesso a lugares públicos e privados de forma prioritária para pessoas diagnosticadas com autismo.
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