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Depois de embate entre primeiras-damas, secretária diz que "só viu maquiagem e nada de transformação"

Da Redação - Max Aguiar

O embate político entorno do projeto Siminina continua a ter avanço. Após troca de farpas entre as primeiras damas Virgínia Mendes e Márcia Pinheiro, chegou a vez da secretária de Estado de Assistência Social, Rosamaria Carvalho, também se manifestar sobre o assunto e publicar um relatório a respeito dos avanços e melhorias realizadas no programa.

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Rosamaria foi a coordenadora do Siminina por quatro anos, durante o período em que Mauro Mendes e a primeira-dama Virginia Mendes estiveram à frente da Prefeitura de Cuiabá.

Após a primeira-dama Virginia Mendes trazer à tona dados e informações de como deixou a gestão do Siminina, em dezembro de 2016, a secretária rebateu as alegações da primeira-dama Márcia Pinheiro.

Rosamaria também listou no relatório todas as atividades que foram desenvolvidas em prol do Siminina. E rebateu. “Acabei de ver uma publicação em que a primeira-dama Márcia Pinheiro traz um antes e depois de uma unidade do Siminina. Na minha opinião, só vi uma maquiagem, só pintou, os móveis que aparecem ali foram confeccionados na nossa gestão. Se isso foram os investimentos realizados em quatro anos fico triste em ver que nada avançou”. 

Em sua publicação, Rosamaria destacou que o Siminina na gestão de Virginia Mendes nunca foi ‘um lugar para cuidar de crianças, mas sim em um espaço de transformação social’. “Quando a primeira dama Virginia Mendes me convidou para fazer a coordenação ela me pediu que nunca deixássemos faltar amor e respeito. Não mediu esforços para que o programa acontecesse da forma mais impecável possível. Sempre nos pediu qualidade, tudo tinha que ser do bom e do melhor, o uniforme, o material escolar, a alimentação. Tudo igual às escolas da rede particular. As meninas tinham acesso à atividades nas áreas pedagógica, de lazer, cultura e esporte, com vistas a prevenir situações de riscos e de ameaças aos direitos, fortalecendo assim, a convivência familiar e comunitária”.

A secretária afirmou que os avanços foram tantos que inicialmente a meta de atendimento era de 1.000 alunas, mas o programa encerrou com mais de 1.500 matrículas efetivas.  “No início, devido ao abandono das gestões que sucederam Iraci e Roberto França, as equipes precisavam fazer a busca ativa, devido à evasão. Quando assumimos eram em torno de 198 crianças matriculadas, depois com as melhorias e investimentos a procura era tamanha que tínhamos que fazer até a seleção das crianças”, frisou a secretária Rosamaria.

“Sempre atuamos na prevenção de situações de risco e violação de direitos por meio de atividades como por exemplo reforço escolar, aulas de dança, teatro, ballet, música, palestras educativas. Investimos na melhoria da infraestrutura física e da equipe de profissionais. Providenciamos uniformes novos, incluindo roupa de frio, material escolar de qualidade. Também ofertávamos atendimentos na área de saúde para as crianças e adolescentes, com consultas oftalmológicas, doação dos óculos de grau para as que precisavam, consulta com dentistas. Outra metodologia utilizada foi o acompanhamento psicossocial que detectava problemas como agressividade no relacionamento, rejeição a diálogos sobre o tema família, violação de direitos, falta de interesse pela escola entre outros”.

“O Siminina foi um sucesso e até hoje recebemos depoimentos de gratidão de ex-alunas, das famílias e das professoras que atuavam conosco. Sinto muito em ver que quem está fazendo uso eleitoreiro do programa é a atual gestão, que não fez nada em quatro anos”, finalizou a secretária.
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