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Emanuel diz que não há ‘a menor possibilidade’ de novo lockdown: “a rede já está estruturada”

Da Redação - Isabela Mercuri

Diante da ameaça da segunda onda de casos do novo coronavírus (Covid-19), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), candidato à reeleição, afirmou que não há “a menor possibilidade” e nem necessidade de que seja decretado um novo ‘lockdown’ na cidade. Para o emedebista, o fechamento do comércio foi necessário para informar a população e estruturar a rede de saúde, o que já foi feito.

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“Os pilares [do lockdown] são a informação, ou seja, você para tudo para informar a população da gravidade daquela doença, daquela pandemia que está chegando, e a estruturação da rede de saúde para poder atender da melhor maneira possível os casos confirmados, os casos mais graves. Isso já foi feito. A população está muito bem informada pela mídia local, pela mídia estadual, pela mídia nacional, pela mídia internacional, pela mídia espontânea... a população está muito bem informada e a rede já está estruturada. A nossa gestão já estruturou a rede”, declarou Emanuel.

O prefeito disse, ainda, que foi por esta ameaça de um novo crescimento de casos e mortes que ele se recusou a fechar os leitos de UTI exclusivos para a Covid-19. Segundo ele há, atualmente, 95 leitos no antigo Pronto Socorro, 40 leitos no Hospital São Benedito, e a estrutura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Verdão e a unidade de saúde Ana Poupina no bairro Dom Aquino como retaguarda.

“Portanto, a rede estruturada e a população bem informada não há necessidade de lockdown, não vamos decretar lockdown, não tem porque decretar lockdown. Vamos sim, em conjunto com a sociedade, vamos rezar para que não venha, mas se vier vamos, com segurança, e com a rede de saúde estruturada e com a população informada, tomar as medidas em conjunto para nos proteger, para proteger a população, mas sem lockdown, não há a menor possibilidade, não há a menor necessidade de ter lockdown, não vamos decretar lockdown”, reiterou.

Emanuel ainda aproveitou para afirmar que sua experiência na pandemia deveria ser mais um motivo para que o eleitor o escolhesse no segundo turno. “A experiência de quem enfrentou uma pandemia ser colocada à prova num momento difícil para a escolha do próximo prefeito de Cuiabá, então a população tem que pesar isso também. Se vier a segunda onda eu vou votar em quem tem a experiência de ter enfrentado com segurança, apesar das perdas e dos casos, mas se enfrentou com segurança e superou os piores momentos da pandemia ou vai arriscar na inexperiência? Então esse é o momento importante, decisivo para a sociedade cuiabana que vai escolher o próximo prefeito”.
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