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Tendência é que aulas comecem em março e com metade das turmas em sala, diz prefeito de Cuiabá

Da Redação - Airton Marques

Pressionado por empresários e pais de alunos das escolas particulares de Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) avalia autorizar o retornos das aulas em sala, no sistema híbrido, a partir de março. A medida, no entanto, ainda é avaliada pelo emedebista e depende do crescimento ou não dos números de infectados e mortos pela Covid-19.

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“A minha tendência é estabelecer matricula em fevereiro e aulas híbridas em março, tanto para pública quanto para privada. Dependendo do comportamento do vírus, podemos flexibilizar ou apertar”, declarou, durante coletiva à imprensa nesta segunda-feira (18).

Emanuel afirma que não está alheio ao apelo de empresários e responsáveis, mas que o momento exige cautela para a tomada de decisão. No domingo (17), pais de alunos fizeram uma carreata pelas principais avenidas de Cuiabá, exigindo o retorno das aulas em sala. Eles afirmam que as instituições privadas estão preparadas para o sistema híbrido, em que, a cada dia ou semana, metade da turma vai assistir a aula presencial. Quando não estiver em sala, o estudante terá tarefas e ensino direcionado. Em setembro do ano passado, o mesmo sistema já foi autorizado para a educação infantil (berçário I e II e maternal I) e escolas de idioma e técnicos.

“Não fiquei alheio à carreta de domingo. O sindicato tem me procurado. Estou estudando o comportamento diário do vírus em Cuiabá, sei que há um caos econômico no setor. Estamos em um momento difícil, o pior para se tomar uma decisão, por conta da ‘assombração’ dessa segunda onda”, declarou.
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