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Botelho diz que não há como forçar imunização, mas defende restrição a quem não se vacinar

Da Redação - Airton Marques

Autor do projeto de lei que propõe a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19, o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (DEM), afirma que a sua intenção não é politizar, mas polemizar o tema sobre a imunização dos mato-grosseses. É que após apresentar a proposta, alas mais conservadoras da sociedade e o deputado Sílvio Fávero (PSL) criticaram o texto, por entenderem que cada cidadão é quem deve decidir se irá se vacinar ou não.

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“Não quero politizar, mas polemizar, criar essa discussão sobre o que é melhor. No meu entendimento, em situações como essa, o coletivo passa a ser mais importante que o individual. Fechamos o comércio e muitos comerciantes perderam tudo, mas era necessário para a coletividade. Essa é a discussão. Não quer dizer que estou correto, mas quero discutir”, declarou.

Botelho explica não há como forçar alguém a tomar a vacina, mas impor restrições para quem não se vacinar. Conforme o projeto, quem estiver imunizado poderá ingressar nas creches, estabelecimentos de ensino fundamental, médio e superior, públicos ou particulares, de crianças, alunos, professores, funcionários e prestadores de serviço; para embarques em aeronaves, embarcações, trens, ônibus e demais modais de transporte; para a obtenção de documentos públicos, inscrição em concursos públicos, ingresso em cargos públicos e demais modalidades com o poder público.

“O projeto não obriga, pois não tem como pegar uma pessoa a força e vacinar. Mas se a pessoa vai viver em coletividade deve vacinar. Exemplo, ai participar de uma creche, servidor público, por que não vai se vacinar?”, questionou.
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