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Governador se reúne com deputados para discutir alíquota previdenciária dos aposentados

Da Redação - Vinicius Mendes

O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) confirmou que será realizada nesta quinta-feira (25) uma reunião entre os deputados e o governador Mauro Mendes (DEM) para tratar da alíquota previdenciária dos aposentados e pensionistas. A Assembleia Legislativa de Mato Grosso manteve o veto do governador ao PLC 36, que isentava servidores aposentados e pensionistas que ganham até o teto do INSS, de R$ 6,1 mil, do pagamento da alíquota, e Mauro pediu uma nova proposta.
 
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Aprovado por unanimidade em dezembro, o PLC foi vetado pelo governador sob o argumento de inconstitucionalidade. Sob protesto de um pequeno grupo de servidores nas galerias, a Assembleia Legislativa (ALMT) manteve o veto do governador. O placar ficou em 12 pela manutenção e 11 pela derrubada.
 
A votação foi considerada uma vitória do governo Mauro, que conseguiu convencer sua base, com a promessa de apresentar uma proposta intermediária sobre a alíquota de 14% a categoria.
 
Mauro fez duras críticas ao PLC 36 e disse que os deputados deveriam respeitar a Constituição Federal quando forem propor leis, para que problemas deste tipo não mais ocorram. Segundo o deputado Wilson Santos, uma reunião entre Mauro e deputados será realizada nesta quinta-feira (25).
 
“Amanhã teremos uma reunião importante, inclusive, modéstia à parte, fui eu quem sugeriu ao secretário Mauro Carvalho que reúna a base bimestralmente para que a gente possa ter um calendário definitivo de reuniões, e de maneira periódica nós possamos estar discutindo os interesses do Estado de Mato Grosso”.
 
O governador deve estar presente durante toda a reunião, marcada para às 10h, que será seguida por um almoço com o chefe do Executivo. Wilson disse que sua intenção é defender os interesses dos aposentados, e que seu histórico é prova disso.
 
“Eu tenho histórico de defesa dos aposentados, 2003 votei contra a PEC 41 do presidente Lula, que implantou a taxação sobre os inativos do país, quando fui prefeito de Cuiabá eu pude demonstrar de que lado estava, não permiti o desconto da contribuição previdenciária dos mais de 14 mil servidores da Prefeitura, e agora nas duas votações abertas do PLC 36 votei e fui à tribuna fazer a defesa, e na votação secreta também votei pela derrubada do veto, até porque já havia conversado com a Casa Civil, pedi à Casa Civil que me dispensasse desse voto com o Governo, o que foi compreendido”.
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