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Cuiabá deve acompanhar decisão da justiça; aulas estão mantidas

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que o município deve acompanhar qualquer decisão da justiça acerca de novas medidas de fechamento para conter o coronavírus. Nesta sexta-feira (26) o Ministério Público pediu por medidas mais restritivas de circulação e proibição de aglomeração e funcionamento de bares, restaurantes e shoppings. A decisão deve sair em até 24 horas. As aulas em modelo híbrido no sistema particular, no entanto, devem ser mantidas e acontecer a partir de segunda-feira (1º de março).
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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que após a reunião do Comitê já havia ficado decidido que seria determinado um toque de recolher na capital. No entanto, ele respeitará a decisão da justiça. "Entendo que o momento é de união e não vamos sobrepor uma decisão sobre a outra, eu vou aguardar a decisão da justiça para anunciar as mediodas que Cuiabá irá tomar, que terá como base o toque de recolher", afirmou. 

Ou seja, se a justiça acatar o pedido do MP, a Prefeitura não irá recorrer. No entanto, se não acatar, o município irá determinar apenas o toque de recolher. A decisão deve sair até este sábado (27). 

A secretária Ozenira acredita que deve haver mais medidas de restrição. "A gente ficou sabendo agora que o Ministério Público entrou com uma ação para lockdown, e nós vamos estar respeitando o que ficar decidido pela justiça. Neste momento a gente tem que fazer algumas restrições. É necessário, nós estamos vendo, principalmente os mais jovens que estão sendo os mais atingidos agora, a gente tem se preocupado muito, e a gente acha que deve tomar algumas medidas, é importante", afirmou.

Em relação às aulas, no entanto, o entendimento é diferente: "Nós entendemos, através da nossa equipe, que o grande problema está onde há aglomeração, onde o pessoal começa a beber, porque aí ele perde a noção. Na escola, nossa equipe esteve nas escolas, há todo um protocolo que as escolas vão seguir em relação aos alunos, a revezamento, a distância. Por enquanto, nossa equipe entende que é uma situação controlável, diferente de quando você está numa festa, numa aglomeração na rua, numa comemoração que você perdeu o controle", completou a secretária.

*Atualizada às 19h02.
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