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PF deflagra operações para combater comércio ilegal de ouro e cumpre mandados na região metropolitana

Da Redação - Fabiana Mendes

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (2), duas operações para combater a comercialização ilegal de ouro, proveniente de garimpos clandestinos em Mato Grosso. Ao todo, são cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão temporária. 
 
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A Operação Ouro Sujo ocorre nas cidades de Pontes e Lacerda e Vila Bela de Santíssima Trindade. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária expedidos pela 5ª Vara Federal de Cuiabá.

O grupo investigado realizou movimentações financeiras suspeitas que atingiram o montante de R$100 milhões em menos de cinco anos. Em um dos casos, o investigado utilizou as contas bancárias de sua filha de nove anos de idade, para movimentar quase dez milhões de reais em dois anos.

A Polícia Federal busca arrecadar provas para aprofundar a investigação e apreender o patrimônio adquirido por meio do crime. A Justiça Federal também determinou o sequestro de imóveis e veículos, bloqueio de contas bancárias e até a suspensão das atividades de uma empresa que estaria atuando como se fosse uma instituição financeira clandestina em Pontes e Lacerda.

O nome Operação Ouro Sujo é referência a clandestinidade da extração e comercialização do ouro.

Papagaio de Ouro – Fase 3

Na terceira fase da Operação Papagaio de Ouro, cerca de sessenta policiais cumpriram 13 mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária, em Cuiabá e nos municípios de Várzea Grande, Pontes e Lacerda e Peixoto de Azevedo. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Cáceres.

Essa investigação é desdobramento da Operação Papagaio de Ouro que foi deflagrada em 2020 e prendeu os responsáveis por um garimpo clandestino em Nova Lacerda.  Há suspeitas que tenham extraído e comercializado mais de uma tonelada de ouro de forma ilícita.

A terceira fase mira os responsáveis por adquirir ilegalmente o minério extraído desse garimpo. As investigações principiadas pela Polícia Federal apontam que o ouro ilegal seria “esquentado” através da mistura com o de procedência legal, dificultando o rastreio de sua origem.

Operação Papagaio de Ouro faz referência ao Córrego do Papagaio, local onde a investigação teve início, em que a Polícia Federal recebeu uma denúncia de que a área estava sendo poluída com os rejeitos de um garimpo ilegal.
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