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Dilmar diz que Comissão de Saúde achou decreto estadual brando e população está fazendo ‘alvoroço’ por apenas 15 dias

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) afirmou, nesta terça-feira (2), após a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovar multa para quem descumprir decreto estadual de medidas não farmacológicas contra o novo coronavírus (Covid-19), que a Comissão de Saúde da Casa de Leis, formada pelos parlamentares que são médicos, avaliou as medidas estaduais como ‘brandas’ diante da situação caótica do Estado. Além disso, afirmou que, apesar de o presidente da AL, Max Russi (PSB), já ter sido ouvido em reunião com os chefes de poderes, os deputados ainda levarão novas sugestões ao governador Mauro Mendes (DEM).

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“Nós temos uma comissão de médicos dentro da Assembleia Legislativa. A comissão de saúde foi unânime e ainda achou que [a decisão do Governo] foi branda demais. A comissão de saúde que acompanha a par e passo o Covid dentro do estado de Mato Grosso, ela foi unânime na votação, na aprovação, inclusive no pedido de não querer nenhuma alteração no projeto de lei”, afirmou Dilmar, logo após a sessão.

O líder do Governo afirmou que é necessário fazer uma ‘reflexão’ em relação ao novo decreto o Estado. “A Comissão de Saúde já vinha orientando que nós tínhamos que fazer lockdown dentro do estado de Mato Grosso. O Estado está sendo brando. [E] o governador não tomou decisão sozinho, o governador tomou decisão com todos os poderes. A Assembleia Legislativa teve a participação do presidente, o deputado Max, e do membro e vice-presidente da Comissão de Saúde, doutor João; defensoria, Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, todos participaram da reunião, inclusive a AMM também, representando os prefeitos, para que pudesse tomar em conjunto uma decisão de fazer um decreto, um decreto que seria mais brando, um decreto que poderíamos nos adequar”, afirmou.

Dilmar pediu que a população tenha paciência, e que estão fazendo ‘alvoroço’ por apenas quinze dias. No entanto, afirmou que alguns parlamentares irão levar sugestões a Mauro. “Tem muitas dúvidas entre os parlamentares, um quer que abre bares e restaurantes até 23h, outros até 22h, alguns querem que abre restaurantes em pontos isolados, nas MTs, nas BRs, como na BR-174, a BR-163, as MTs dentro do estado de Mato Grosso, então tem que a questão do mercado, que estamos liberando o trabalhador comum, que trabalha até sábado meio dia, e qual horário que eles vao fazer compras? Todos no domingo? Então vários pontos que estão discutindo. Nós vamos levar como opinião, sabendo que a Assembleia já teve a representatividade dela na reunião com os poderes para tomar as decisões. Então é logico, torço para dentro da Assembleia abrir o leque de discussão e sempre sai alguma ideia, alguma opinião, alguma indicação diferente”, finalizou.

Divergências

Após a decisão da Assembleia Legislativa, na tarde de terça-feira (2), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) emitiu outro decreto, municipal, com medidas restritivas menos rígidas, como toque de recolher somente às 23h e comércio podendo funcionar até 22h. Emanuel argumenta que tem prerrogativa para decidir sobre o município. Já o Ministério Público, no entanto, entrou com ação para que o prefeito cumpra o decreto estadual. 
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