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Governo diz que Emanuel mostra irresponsabilidade e pode provocar morte de muitos cuiabanos

Da Redação - Isabela Mercuri

O Governo de Mato Grosso emitiu uma nota repudiando o novo decreto municipal de Cuiabá, que contraria as medidas estabelecidas pelo Estado para conter a disseminação do novo coronavírus (Covid-19). No texto, o Governo afirma que Emanuel Pinheiro (MDB) “continua cometendo erros, mostrando total despreparo e irresponsabilidade, o que poderá provocar a morte de muitos cuiabanos”.

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Além disso, a nota afirma que o Ministério Público e o Judiciário deverão decidir qual medida irá prevalecer em Cuiabá. Atualmente, Mato Grosso tem 88% das vagas de UTIs no Estado ocupadas e alcançou a marca de 253.783 casos e 5.864 óbitos.

“Quando Cuiabá registrou o primeiro caso de coronavírus, há exato um ano, a decisão da Prefeitura de Cuiabá foi de fechar tudo e instaurar um lockdown total no município. Agora, com um cenário crítico, a decisão foi flexibilizar”, disparou o Estado.

Emanuel, em se decreto, determinou que o toque de recolher seja das 23h às 5h, e não limitou o horário das atividades comerciais, permitindo a maioria delas até 22h. Já no decreto estadual, a determinação é de que o comércio feche às 19h de segunda a sexta-feira e às 12h no sábado e domingo, e que o toque de recolher seja das 21h às 5h.

Leia a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Governo de Mato Grosso lamenta a forma como a Prefeitura de Cuiabá politiza e trata a situação da Covid-19.

Hoje, Mato Grosso tem 88% das vagas de UTIs no Estado ocupadas e alcançou a marca de 253.783 casos e 5.864 óbitos.

Quando Cuiabá registrou o primeiro caso de coronavírus, há exato um ano, a decisão da Prefeitura de Cuiabá foi de fechar tudo e instaurar um lockdown total no município. Agora, com um cenário crítico, a decisão foi flexibilizar.

Infelizmente, o prefeito continua cometendo erros, mostrando total despreparo e irresponsabilidade, o que poderá provocar a morte de muitos cuiabanos.

Caberá ao Ministério Público e ao Judiciário decidir o que deverá prevalecer na cidade de Cuiabá.
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