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Emanuel vai ao STF contra toque de recolher estadual: 'decreto da desesperança'

Da Redação - Isabela Mercuri

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que orientou a Procuradoria Geral do Município a recorrer junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), ainda na noite desta quarta-feira (3) à decisão do desembargador Orlando Perri, que suspendeu parte do decreto municipal e obrigou Cuiabá a cumprir o decreto estadual com medidas sanitárias mais restritivas para conter a Covid-19.  Segundo Emanuel, esta medida vai causar ainda mais desempregos e trazer consequências péssimas ao setor produtivo.

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Em transmissão ao vivo na noite desta quarta-feira (3), Emanuel aproveitou para criticar o governador Mauro Mendes (DEM), chamá-lo de despreparado e rebater a cobrança do chefe do executivo estadual para que o prefeito abrisse mais leitos de UTI. Segundo o prefeito, a obrigação de abrir estes leitos é do governador, que recebeu, inclusive, recursos da União para tal.
 
“De líder não tem nada, diz que era empresário, não sei se era mesmo, se fosse estaria entender a dor dos seus colegas empresários e estaria entendendo a dor e angústia dos trabalhadores”, afirmou Emanuel. “Para com isso governador, eu sei que o senhor é despreparado, mas ai é demais. O senhor pedir que eu abra leitos?”, completou.
 
Emanuel ainda citou o vice-presidente Mourão, afirmando que busca atacar a causa da pandemia e não os desdobramentos. Por este motivo, estaria em busca de vacinas, por meio do Consórcio de Prefeituras.
 
O prefeito afirmou que Mauro Mendes colocou a população “no vermelho”, mas que ele, Emanuel, tomou como obrigação apoiar o setor produtivo. “A pandemia não tem data para acabar, e o setor que emprega tanta gente, o setor produtivo, já está no limite, não aguenta mais”, afirmou.

O emedebista ainda criticou a restrição de horários no decreto de Mauro, afirmando que isto só causa mais aglomerações, e deu como exemplo o horário dos supermercados. Para embasar sua fala, Emanuel leu matérias de sites que traziam a perspectiva do setor produtivo temendo a falência de empresas e o aumento do desemprego. 
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