Imprimir

Notícias / Política BR

Deputado pede que Assembleia aprove requerimento pedindo que corte de energia seja proibido em MT

Da Redação - Max Aguiar

O deputado estadual Allan Kardec (PDT) propõe uma sessão extraordinária para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa aprovar um requerimento e encaminhar ao Palácio Paiaguás pedindo que nesse período de calamidade a Energisa não corte a luz elétrica de famílias de baixa renda. 

Leia mais:
“Lockdown é uma medida extrema e vamos lutar para evitar”, afirma Mauro Mendes

A proposta do parlamentar é para que a concessionária de energia seja solidária com as famílias que estão sem condições financeiras de quitar seus débitos. A proposta é justamente para o período mais crítico da pandemia, com o aumento do número de internações e mortes e alta no desemprego. 

Segundo Allan, é inadmissível que idosos sejam prejudicados com tamanha crueldade que é o corte de energia. "A Energisa voltou a cortar a luz de várias pessoas. Um casal de idosos do meu bairro não conseguiu pagar a conta e teve que ir para a casa dos filhos. Isso é desumano. Estamos cobrando de uma sessão extraordinária para tratar disso. Não podemos deixar que pessoas que não tem como pagar a conta, tenha a luz cortada. Estamos preocupados com isso", disse o deputado em suas redes sociais. 

Outro pedido de Kardec foi sobre a isenção dos impostos para empresários. Isso também deve entrar na tábua de discussão entre os pares, para a criação de uma saída para quem está com problemas financeiros devido a pandemia. 

"Nós vamos cobrar também uma saída para os empresários. Vamos falar em relação dos impoistos de ICMS da energia e do combustível. Vamos dicutir rapidamente uma saída", disse Allan. 

A proposta deve ser debatida em colegiado e em seguida encaminhada para o Palácio Paiaguás para apreciação do governador Mauro Mendes (DEM). Esta prevista ainda para esta semana uma coletiva à imprensa, onde o chefe do Executivo deve anunciar algumas possibilidades de ajuda para os setores prejudicados. A data ainda não foi confirmada pela Secretaria de Comunicação.
Imprimir