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Secretário rebate críticas a vacinação na Capital e afirma que governo Mauro não tem “rumo”

Da Redação - Airton Marques

O secretário de Planejamento de Cuiabá, Zito Adrien, saiu em defesa da Prefeitura de Cuiabá a classificou como ato de desespero as críticas feitas, principalmente, contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O último a apontar falhas do emedebista foi o secretário de Fazenda, Rogério Gallo.

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Nesta semana, o secretário estadual criticou a gestão municipal em relação a vacinação contra a Covid-19. “Quem é Emanuel Pinheiro para falar sobre competência? Um prefeito que coloca os mais idosos em filas quilométricas, em pé, no Centro de Eventos Pantanal no pico da pandemia? Que está promovendo uma vacinação com denúncias de fura-fila? Um prefeito que fecha UPAs, que fecha o pronto-atendimento em plena pandemia?”.

Em resposta, Adrien avalia que a nova polêmica é “um ato de desespero de um governo que não sabe que rumo tomar”. Para ele, diante da ineficiência apresentada por suas decisões individuais e autoritárias, o governo estadual adota mais uma vez postura desesperada de ataques à Prefeitura de Cuiabá.

Zito aponta que a derrota sofrida na Assembleia Legislativa, onde o projeto para adiantamento de feriados não teve apoio nem da própria base governista, demonstra o quanto o Estado tem perdido tempo com decisões sem nenhum efeito. O secretário classifica ainda como irresponsável a atitude do governador Mauro Mendes (DEM) de, por meio de decreto impositivo, inviabilizar as ações das Prefeituras e, após o insucesso, simplesmente jogar o problema para os municípios.

“Como já é de praxe no Estado, o governador tomou uma decisão sem nenhum fundamento técnico e unilateral, que prejudicou as ações dos Municípios. Perdeu-se um tempo enorme, pelo menos 20 dias, por conta dessa arrogância. E não só tempo, perdemos vidas. A gestão do Estado parece um navio sem comandante que navega de acordo com a maré, sem um rumo definido”, argumenta.

Zito lembra que em Cuiabá, por exemplo, o escalonamento dos horários de funcionamento das atividades econômicas já estava em prática e foi tirado pelo decreto assinado pelo governador. “Ou seja, Mauro amarrou os prefeitos, deixou a população perdida e, depois do seu fracasso, fugiu da responsabilidade. Ele queria o poder de decisão, a Justiça deu e ele simplesmente passou 15 dias perdido, para no fim agir como Pôncio Pilatos e lavar as mãos”.

De acordo com o secretário municipal, as declarações dadas por Gallo, além de inverídicas, são carregadas de maldades, pois tem o único intuito de confundir a população, sem em nada contribuir para que a maior crise sanitária seja vencida. Zito aponta que, ao contrário do que é afirmado pelo gestor do Estado, Cuiabá conta com 21 unidades disponíveis para realização de exames para Covid-19, sejam o teste rápido ou RT-PCR.

Zito enfatiza também que, sem qualquer ajuda do Estado, Cuiabá tem neste momento 360 leitos exclusivos para tratamento de pacientes com Covid-19, sendo 155 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outras 205 de enfermaria. Somado a isso, possui unidades de apoio, como a UPA Pascoal Ramos, a Policlínica do Verdão e o PSF Ana Poupina como centro de triagem.

“Um dia depois do prefeito anunciar a criação de novos leitos, o governador bradou por todos os cantos que abriria mais 500 leitos. A pergunta que fica é, depois de mais de 15 dias passados, onde estão esses leitos? Os nossos já estão em pleno funcionamento atendendo não só os moradores de Cuiabá como também do interior, que representa quase 70% da taxa de ocupação”, pontua (Com Assessoria).
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