Imprimir

Notícias / Política BR

Secretário nega que Stringueta tenha sido punido ao ser acomodado em delegacia no Carumbé

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre Bustamante nega que o remanejamento do polêmico delegado Flávio Stringueta para a 2ª Delegacia da Polícia Civil, localizada no bairro Carumbé, em Cuiabá, seja uma forma de punição aplicada pela diretoria da Polícia Judiciária Civil (PJC).

Leia também:
Emanuel diz que empresas ficarão responsáveis por escalonar funcionários e novos ônibus serão tirados da ‘reserva’

Stringueta passa a ficar responsável por investigar casos de estelionato, após ser retirado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) por fazer críticas ao Ministério Público Estadual (MPE).

“A diretoria da Polícia Civil jamais vai avaliar essa questão como critério. As mexidas são naturais e toda vez que tiver uma mudança ficar questionando se é punição ou não, não vamos mexer mais ninguém. Na minha visão não tem punição nem nada, simplesmente um critério da diretoria”, afirmou o secretário.

Bustamante ainda refutou que haja algum tipo de desprestigio em relação à delegacia especializada em crimes de estelionato. “Qual é mais importante? Estelionato, GCCO? Tem alguma mais importante? Todas são e a experiencia dele é muito bem vinda”.

O ex-títular da GCCO chegou a dizer que ouviu de colegas, em tom de brincadeira, que sua "cabeça custou R$ 30 milhões" ao MPE. Antes disso, o delegado escreveu um artigo chamando o órgão de “instituição imoral”, após aprovação da compra de R$ 2 milhões em aparelhos celulares para seus membros. A relação entre os R$ 30 milhões e Stringueta é que logo após a exoneração, a PJC recebeu o valor por meio de uma parceria com o Ministério Público.
Imprimir