Imprimir

Notícias / Política MT

“Talvez ele queira entrar na CPI”, diz Avalone sobre críticas de Faissal a doações da Energisa

Da Redação - Isabela Mercuri / Da reportagem local - Max Aguiar

O deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) afirmou que não sabe o porquê de seu colega de Casa de Leis, Faissal Calil (PV), ter criticado as doações de cilindros de oxigênio feitas pela Energisa ao estado de Mato Grosso. Avalone afirmou que é relador da CPI da Energisa por mérito, e que as doações não influenciam em nada em seu trabalho.

Leia também:
Russi diz que AL busca empresas que ofereçam cilindros por menos de R$ 4900 para compra
 
Avalone também é presidente do Observatório Socioeconômico da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) há cerca de um ano, e foi escolhido, segundo ele, por ter ligação com o setor empresarial, já que foi secretário de indústria e comércio por seis anos. Durante este período, contou o deputado, ele já pediu doações a diversas empresas, como a Ampa, as do setor sucroalcooleiro e a Coca-cola, todas com incentivos fiscais.
 
“Os incentivos estão sendo investigados, [e a empresa] foi lá e doou. Ninguém falou nada. Agora, porque que o deputado Faissal está usando isso eu não sei. Talvez ele queira entrar na CPI, talvez ele queira, eu não sei o que ele quer”, declarou Avalone. O parlamentar ainda afirmou que não pediu os cilindros de oxigênio para a Energisa, mas que a própria empresa se ofereceu para fazer a doação.
 
“Ninguém pediu para a Energisa, a Energisa ofereceu e deu. Agora, se eu tivesse ido lá? Eu parto desse princípio. E se eu tivesse ido lá? O que ia mudar nisso? Como eu fiz nos outros. Quer dizer que um deputado, que nem o deputado João Batista, não podia ser presidente da CPI da previdência? Ele é funcionário público, tem interesse direto. Ele vai fazer errado a previdência porque é funcionário? Tem a CPI da educação, o deputado Wilson Santos que é professor não pode? Não existe isso. Credibilidade é credibilidade. Honestidade você tem ou não tem”, finalizou.
Imprimir