Imprimir

Notícias / Cidades

Indícios não apontam erro técnico de médicos em morte de vendedora, afirma presidente da SBCP

Da Redação - Vinicius Mendes

O cirugião Vidal Guerreiro, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em Mato Grosso (SBCP), afirmou que os indícios preliminares apontam que não houve erro técnico no caso da paciente Keitiane Luzia da Silva, de 27 anos, que morreu após passar por uma cirurgia plástica no Valore Day Hospital. Guerreiro conversou com a equipe médica do hospital e ouviu que Keitiane estava apresentando melhoras após o procedimento e durante a madrugada houve a piora. Ele disse que apenas o exame de necrópsia irá apontar a real causa.

Leia mais:
Vendedora de carros de 27 anos morre após cirurgia plástica realizada em clínica de Cuiabá

A jovem foi submetida na terça-feira (13) a lipoescultura com enxerto de gordura em glúteo, abdominoplastia e correção de uma cicatriz na mama, fruto de procedimento cirurgico anterior não realizado pelo médico Alexandre Veloso. O procedimento aconteceu das 8h às 14h.

De acordo com o presidente da SBCP, conforme ouviu da equipe médica do Valore Day Hospital, a paciente foi para o quarto após o procedimento, que transcorreu normalmente, e vinha apresentando melhora, inclusive conversando, o que apontaria que não houve perfuração de veias ou órgãos, por exemplo.

"Ela apresentou melhora e na madrugada ela teve uma evolução pior e foi assistida novamente pelo médico plantonista. E como o quadro dela se agravou o cirurgiao Alexandre voltou para vê-la, o diretor do hospital também", disse Vidal.

O médico afirmou que apenas o exame de necrópsia deve apontar o que de fato causou a morte de Keitiane, mas no momento a suspeita é que houve algum distúrbio de coagulação. Ele também afirmou que não houve indícios de que a paciente sofria de arritmia.

"Não tive acesso aos exames, mas a informação que me passaram, tanto o Dr Alexandre quanto o anestesista, é que viram os exames e não constataram nada que confirme uma arritmia".
Imprimir