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Divergências travam liberação para vacinar profissionais da educação de forma prioritária

Da Redação - Wesley Santiago/Do Local - Max Aguiar

O governador Mauro Mendes (DEM) disse, nesta segunda-feira (26), que algumas divergências travaram a liberação para garantir a imunização contra a Covid-19 dos profissionais da Educação em Mato Grosso. A Comissão Intergestores Bipartite (CIB-MT), responsável pela autorização, requisitou informações adicionais ao Estado.

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Mauro tem articulado, desde o início de abril, a imunização contra a Covid-19 dos profissionais da Educação no Estado. A proposta é de que seja destinado o percentual de 10% das doses que chegarem a Mato Grosso aos profissionais das redes de ensino estadual e municipal, além da rede particular.
 
“O órgão máximo sobre saúde pública não é o governador. É esta comissão, ela que libera estas questões. As vacinas, há uma regra do Plano Nacional de Imunização (PNI), eu qualquer alteração, é autorizada por eles. Tanto que foi desta forma que pleiteei para os profissionais de segurança e foi aprovado”, explicou o governador.
 
Segundo Mauro Mendes, o mesmo processo foi feito para os profissionais da Educação. Porém, ainda existem algumas divergências. “Nos pediram mais contas e detalhamento. Quando se fala em educação, tem que falar das redes privadas, federais, entre outras”.
 
De acordo com o chefe do Executivo Estadual, a vacinação dos profissionais da educação – se aprovada - terá início após a imunização de todos os agentes das forças de segurança, que estão recebendo as vacinas desde a semana passada.  
 
“Achamos justo e legítimo que todos os profissionais da educação recebam a vacina. Com a imunização, poderemos retomar a prestação do serviço à população mato-grossense de forma híbrida, ou até mesmo presencial, quando as taxas de contágio assim permitirem”, completou Mauro Mendes.

Volta às aulas

O secretário de Estado de Educação Alan Porto afirmou que as aulas em formato híbrido devem voltar nas escolas estaduais de Mato Grosso assim que os professores e outros funcionários forem vacinados contra a Covid-19. Porto acredita que a Sputnik V deve ser aprovada em breve e, com isso, que o estado conseguirá adiantar a imunização deste grupo.

“O que está acontecendo no mundo inteiro e no Brasil é a vacinação até 18 anos, então isso está no PNI, está no plano nacional de imunização. O que nós queremos é um ambiente dentro da escola controlado, e um ambiente seguro, e para isso nós temos os técnicos da secretaria de saúde, da vigilância sanitária, que a gente está trabalhando todo mundo em conjunto para que neste momento que nós tenhamos essa segurança dentro das unidades escolares a gente retomar as atividades, seja de forma gradativa, híbrida, com segurança. Neste momento a gente está preocupado com as vidas, as vidas dos professores, dos estudantes, das famílias”, garantiu o gestor.
 
Segundo Alan, o pedido do Sindicato dos trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep MT) de que as aulas presenciais só retornem quando os alunos também estejam vacinados não é possível, visto que as vacinas em uso atualmente não foram nem mesmo testadas em pessoas com menos de 18 anos de idade.
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