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Corpo encontrado próximo a Imigrantes estava com mãos, pés e pescoço amarrados; fotos

Da Redação - Wesley Santiago

O corpo encontrado na manhã desta quinta-feira (13), em avançado estado de decomposição, na Comunidade do Formigueiro, próximo à Rodovia dos Imigrantes, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá) estava com as mãos, pés e pescoço amarrados. Para a polícia, a principal hipótese é de que se trata de mais uma vítima do tribunal do crime da facção Comando Vermelho (CV).

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A reportagem do Olhar Direto foi a primeira a chegar na cena nesta quinta-feira, junto a uma viatura da Polícia Militar e constatou que o corpo, que pertence a um homem, estava ao lado de uma estrada de terra. Apesar de ser um local ermo, a via tem um trânsito bastante grande de veículos.
 
Apesar da estrada ter recebido um trabalho de maquinário recentemente, o corpo não foi atingido e estava com uma certa quantidade de terra por cima. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) estima que o corpo estivesse naquele ponto entre 15 a 30 dias. Por conta disto, os restos mortais estavam em estado avançado de decomposição e exalando um odor bastante forte.

 
Durante a retirada dos restos mortais, foi possível notar que a vítima estava com as mãos, pés e pescoços amarrados, sendo que os primeiros membros citados estavam para trás. Não foi possível identificar sinais de disparo de arma de fogo ou de quaisquer outras perfurações devido ao estado do corpo.
 
No início, cogitou-se que o corpo poderia ser de um homem que estava desaparecido na região. Porém, após a retirada da vítima da terra, constatou-se que ele não teria tatuagens. “Pelo que pudemos ver, não parece ter nenhuma tatuagem aparente e também estava sem documentos. Agora é aguarda a identificação pelo IML e também pedir a familiares que estão com pessoas desaparecidos que procurem a polícia”, disse o delegado Caio Fernando Albuquerque.
 
O Núcleo de Desaparecidos da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) chegou a ir até o local para saber se tratava-se de alguma pessoa que estivesse sendo procurada pela unidade, mas não houve confirmação.

 
“É um homicídio, aqui provavelmente é o ponto da execução e claramente o da desova. Queremos identificar o quanto antes e ir atrás de quem fez esta barbaridade para aplicar a lei penal. No IML, veremos se aparece algum sinal que nos ajude a saber quem é a vítima”, explicou o delegado Caio Fernando Albuquerque.
 
Os restos mortais foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia.

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