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Botelho defende adiar análise do veto à obrigação da vacinação na Educação e diz que Seduc pode barrar aulas híbridas

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

O deputado Eduardo Botelho (DEM) defendeu o adiamento da análise do veto a trecho do projeto de lei 21/2021, que condiciona o retorno às aulas presenciais à imunização de todos os profissionais das escolas, o que engloba professores e técnicos. De acordo com o parlamentar, o governo estadual orientou o líder, Dilmar Dal Bosco (DEM), a requerer a retirada do tema da pauta de votação da sessão desta quarta-feira (26).

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O veto do governador Mauro Mendes (DEM) foi publicado no dia 10 de maio. Na semana passada, a Seduc divulgou o plano de retomada das aulas em sistema híbrido (metodologia de ensino que combina atividades remota e presencial), a partir de 7 de junho. O Sintep-MT, no entanto, afirmou que os profissionais da educação não irão voltar a dar aulas presenciais enquanto não forem vacinados.

#OLHO#
Botelho afirma que a Seduc acompanha a evolução da pandemia da Covid-19 em Mato Grosso e se preocupa com os sinais do início de uma eventual terceira onda, já que o número de internações, por exemplo, aumentaram nos últimos dias.

“O secretário disse que se aumentar a pandemia ele vai paralisar as aulas, então vamos ficar em standby. Se aumentar e ele não paralisar, nós votamos o veto. Ele já fez o veto, se votar hoje, derruba o veto, é certeza. O governo disse que orientaria o Líder para retirar o veto de pauta. Para aguardar uma análise da Seduc, para saber se chegou essa nova onda, que daí ele determina a paralisação das aulas, sem precisar haver esse atrito de derrubar o veto”, afirmou, Botelho.
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