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Neri lembra ter sido contra impeachment de Dilma e diz não haver espaço para afastar Bolsonaro: 'temos mais o que fazer'

Da Redação - Airton Marques

Deputado da base do governo federal, Neri Geller (Progressistas) afirma que não há espaço para discutir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), apesar dos mais de 120 pedidos de afastamento já apresentados. O parlamentar defende que tais requerimentos continuem engavetados pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas).

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Neri lembra que também foi contrário ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. Avalia que independente dos erros cometidos, o chefe do Palácio do Planalto só pode ser retirado do poder nas urnas.

#OLHO#
“Tenho convicção pessoal que não há espaço para se discutir impeachment. Politicamente talvez não seja bom falar, mas fui contra o impeachment da presidente Dilmar, pois ela foi eleita democraticamente. Se for o caso de tirar, é no voto durante a eleição. Ele foi eleito e precisa governar, mesmo que a minoria esperneie. Temos matérias muito mais importantes, como reforma administrativa e reforçar o licenciamento ambiental. Temo mais o que fazer”, disse, durante live do Olhar Direto no Instagram.

Na avaliação do deputado, o impeachment não se justifica nem mesmo com os fatos revelados pela CPI da Covid no Senado, que comprovam a ineficiência do governo federal no combate à pandemia e aquisição de vacinas. Apesar de ser uma das prerrogativas do Legislativo, o parlamentar afirma que há outros órgãos para investigar os erros de Bolsonaro e puni-lo, caso necessário.

“Acredito que a pandemia é um tema muito sensível e houve muitos erros. Fiz algumas criticas pontuais, precisamos trazer a vacina com a máxima urgência, para imunizar a população. Neste momento é mais importante olhar para frente. Tem muita gente morrendo, então meu foco é olhar pra frente. Temos Tribunal de Contas, Ministério Público e Polícia Federal para investigar, são órgãos mais apropriados para fazer essas investigações”, pontuou, completando que é necessário cuidado para que a CPI não se torne um “trampolim político” para 2022.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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