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Emanuel nega interesse político ao cobrar doses extras e afasta risco de estado ‘confiscar’ vacinas

Da Redação - Airton Marques

Aguardando a informação sobre o número exato de doses extras que serão enviadas a Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) garante que a barganha feita pessoalmente com o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) tenha fundo político, visando ganhar visibilidade para eventual candidatura ao Palácio Paiaguás, em 2022.

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Apesar de refutar uma ação intencional, Emanuel não nega que tal conquista pode fortalecê-lo. “Não estou tomando essa medida pó causa de 2022. Estou fazendo isso por Cuiabá, poderia ser primeiro ano mandato, segundo (...) se isso vai ter alguma relação com eleição é consequência. O que fiz foi por amor ao meu ofício”.

#OLHO#
Emanuel também foi questionado sobre uma disputa pessoal com o governador Mauro Mendes (DEM), de quem se tornou rival político. Garante que não considera o pedido aceito pelo governo federal como uma vitória sobre o democrata, que ainda tem lutado para trazer doses da Sputnik V, liberada pela Anvisa, mas com uma série de restrições.

As doses foram enviadas após articulação de Emanuel e de seu filho, o deputado federal Emanuelzinho (PTB), que buscaram uma forma de recompensa ao município, por sediar, na Arena Pantanal, alguns jogos da Copa América.

Confisco

O prefeito garante que as doses extras serão enviadas diretamente ao município, não abrindo margem para que o estado receba as vacina e faça a distribuição seguindo decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Atualmente, todos os imunizantes são enviados pelo Ministério da Saúde ao estado, que faz a divisão entre os municípios.

“O presidente e ministros deixaram claro que estavam atendendo pedido de Cuiabá. Não tenho essa preocupação, seria até uma apropriação indébita. Não tem risco”, pontuou.
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