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Prefeito elogia remessa 'extra' de vacinas para VG e diz que essa já era uma preocupação de Emanuelzinho

Da Redação - Isabela Mercuri

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) viu como positiva a promessa do Governo Federal de enviar vacinas extras à Várzea Grande, anunciada após reunião do prefeito Kalil Baracat (MDB) com o senador Jayme Campos (DEM) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No entanto, o prefeito afirmou que seu filho, o deputado federal Emanuelzinho (PTB), já articulava essa remessa para a cidade industrial antes deste evento.

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“Eu acho que ajuda. Era uma preocupação do Emanuelzinho mesmo, ele falava por Várzea Grande ser a mesma cidade junto com Cuiabá, somos uma mesma cidade, e o fato de ter um CT lá da Copa América, ele já estava articulando aquilo”, disse na manhã desta quinta-feira (17). “Mas como a nossa articulação primária, pioneira, era em nome de ser sede da Copa América, e éramos apenas quatro sedes, eu sou prefeito da capital, eu fiz a reivindicação em nome de Cuiabá e fico feliz que isso tenha dado essa, tenha estimulado o senador Jayme Campos a lutar também por Várzea Grande. Acho que só soma”.

Emanuel explicou que Jayme Campos, inclusive, ligou para Emanuelzinho antes da reunião, e que o deputado está em Brasília nesta quinta-feira (17) para conversar novamente com o ministro da Saúde Marcelo Queiroga e continuar as articulações sobre a vinda de vacinas. “Atrasou um pouco porque esperávamos a Janssen para o dia 10, depois para o dia 12, depois para os dias 14, 15, e não chegou ainda. Mas nós estamos aguardando aí a efetivação do compromisso do Governo Federal e da CBF com Cuiabá para marcar, inclusive, a vinda do ministro Marcelo Queiroga a Cuiabá para anunciar as boas novas. Isso ele está articulando com o deputado Emanuelzinho”, afirmou.

Vacinação e Consórcio de Prefeitos

Enquanto aguarda novas doses de vacina chegarem à capital, Emanuel afirma que a imunização na capital segue ‘a todo vapor’. No entanto, o prefeito se mostrou preocupado com o grande número de faltantes e afirmou que busca estratégias para atingir mais pessoas. “Falei ontem com o secretário Célio para ele fazer uma reunião extraordinária com a equipe do Vacina Cuiabá para a gente sentar até amanhã para entender. Me parece, de forma não oficial ainda, de forma precária, que primeiro é a escolha de vacinas. Por informações das mais variadas, principalmente WhatsApp, a população tem escolhido. E segundo um percentual grande da população, significativo, que não está querendo vacinar. O que eu tenho visto que tem acontecido em todos os países, inclusive”, lamentou.

Segundo Emanuel, caso seja necessário ele pode começar a vacinar nas unidades básicas de saúde. “Nós temos unidades de saúde, só de unidades básicas, quase cem espalhadas por toda a cidade. Se for preciso utilizá-las para universalizar mais rápido para toda a população a imunização, vamos fazer. Sem nenhuma dúvida. É só ter as vacinas”.

Já em relação à Frente Nacional de Prefeitos (FNP) criada para tentar a aquisição direta de vacinas, Emanuel afirmou que segue trabalhando, mas entende que o melhor caminho é ir direto ‘na fonte’, ou seja, direto com o Governo Federal. “Se eu ficar só no Consórcio a gente vê que há todo um entrave, uma burocracia, uma legislação, que no que diz respeito à imunização existe um plano nacional que tem que ser seguido, existe uma amarração muito grande. Você vê a situação da Sputnik, os governadores têm tentado superar essa dificuldade também, estamos podendo adquirir 1%, um número mínimo de doses, que não dá para fazer frente a um estado como Mato Grosso, de 3 milhões e meio de habitantes, e essa realidade é para todos os estados. Então não adianta malhar em ferro fria, vamos na fonte. A fonte é o Governo Federal, o ministério da Saúde, e lá estava eu e Emanuelzinho com o presidente da República”, finalizou.
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