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Juca diz não acreditar em tese de ‘boicote’ ao pedido de doses extras: “pode até terem torcido contra”

Da Redação - Airton Marques

Aliado de primeira hora do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná (MDB), discordou do chefe do Executivo municipal, e refutou a tese de que o município teria sido boicotado na tentativa de receber doses extras das vacinas contra a Covid-19 em contrapartida pela realização da Copa América na Arena Pantanal.

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A tese apresentada por Emanuel é a de que o governo federal teria sofrido pressão para não enviar doses extras para Cuiabá e, assim, prejudicar o prefeito da capital politicamente. Junto do emedebista, a busca por mais imunizantes foi encampada também pelo deputado federal Emanuelzinho (PTB), que chegou a gravar um vídeo ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Segundo Pinheiro, seus opositores, entre eles o governador Mauro Mendes (DEM), ficaram nitidamente felizes com o ‘recuo’ do envio.

Juca, no entanto, não crê em tal possibilidade. “Para alguém ser político, seja presidente de bairro ou presidente da República tem que querer o bem da população. Pode até terem torcido contra, mas não acredito que houve boicote”.

Mesmo com o fim da participação da Capital na Copa América, Emanuel afirma não desistir das doses extras. Pondera que apesar da negativa do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mantém diálogo com o chefe da Casa Civil, Coronel Ramos. Na reunião que teve com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o gestor requereu o envio de 647 mil doses (das vacinas de duas doses) para imunizar toda a população. Ele ainda apresentou a alternativa de receber 290 mil doses da Jassen, que é de dose única.
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